Quantcast
Channel: Clube do Livro e Amigos
Viewing all 710 articles
Browse latest View live

[Especial de Natal GBU] Convite e Apresentação brincadeira dos Enigmas.

$
0
0

Bom, já estamos no dia 10 de dezembro, o ano está acabando, mas as
nossas comemorações? Ah, essas, estão a todo vapor! E hoje, estamos aqui para
apresentar as regras dos Enigmas que vão estar disponíveis nas
nossas fanpages entre os dias 14 e 23 esperando por vocês.
O prêmio do(a) vencedor(a) dos Enigmas,
vai levar para casa 1 exemplar autografado de "O Vampiro
Imperador"
do autor Leonardo Barros.
Não conhece o livro? Sem problemas, basta clicar aqui e ler a resenha do Livros& Tal sobre a obra.

Mas, vamos ao que interessa, vamos explicar para vocês
como os Enigmas vão funcionar e o que vocês tem que fazer para
participar. Bora?!



Regras obrigatórias:
  1. Residir ou ter endereço de entrega em território nacional (Brasil).
  2. Responder Enigmas de 12 a 23 de dezembro.
  3. Perfis fakes não serão aceitos. 
  4. Respostas editadas serão desconsideradas.


Simples e fácil, viu? Aproveite e já siga os blogs,
curta as fanpages e fique atento para a postagem do dia, não perca os Enigmas.
Participe e convide seus amigos para participarem, vamos fazer desse Natal,
um momento legal! ;-)


Para facilitar a vida de vocês, vamos deixar abaixo o
calendário das postagens dos enigmas que serão realizadas. Vai ser 1 enigma por dia. Lembrando que, os enigmas serão postados
apenas nas fanpages no facebook, sendo um em cada fanpage. É por lá que você os responderá.
Ok?!

Calendário de Enigmas:
  1. 14/12.
    Encontre nesta data, o primeiro Enigma na fanpage do Blog Livros & Tal.
  2. 15/12.
    Encontre nesta data, o segundo Enigma na fanpage do Blog Arícia & Suany.
  3. 16/12.
    Encontre nesta data, o terceiro Enigma na fanpage do Blog Conchego das Letras.
  4. 17/12.
    Encontre nesta data, o quarto Enigma na fanpage do Blog Clube do Livro.
  5. 18/12.
    Encontre nesta data, o quinto Enigma na fanpage do Blog O Casulo das Letras.
  6. 19/12.
    Encontre nesta data, o sexto Enigma na fanpage do Blog The Nerd Bubble.
  7. 20/12.
    Encontre nesta data, o sétimo Enigma na fanpage do Blog Entre Livros e Pergaminhos.
  8. 21/12.
    Encontre nesta data, o oitavo Enigma na fanpage do Blog Pensamentos Valem Ouro.
  9. 22/12.
    Encontre nesta data, o nono Enigma na fanpage do Blog Cheiro de Livro Nacional.
  10. 23/12.
    Encontre nesta data, o décimo Enigma na fanpage do Blog As 1001 Nuccias.
As respostas serão consideradas apenas até o dia 23, respostas após essa data, serão automaticamente desconsideradas. 

A cada enigma
postado, indicaremos em qual fanpage acontecerá o próximo, então, é só ficar
atento e participar!

Considerações:

  • O resultado dos enigmas será apresentados no dia 05 de
    Janeiro de 2016 em uma postagem nos Blogs participantes e o
    Livros &
    Tal
    , Blog responsável pelo envio de "O Vampiro
    Imperador"
    , tem o prazo de 50 dias para realizar o envio.
  • No caso de empate, realizaremos um sorteio entres os
    participantes que tiverem o mesmo número de acerto.
  • Postaremos nas fanpages algumas dicas para ajudá-los a
    desvendar os enigmas, por isso, preste atenção e assim, você vai encontrar a
    solução com facilidade.




É isso! No dia 14 começaremos os enigmas e esperamos a participação de vocês. Garantimos diversão!


Desejamos boas festas e até a próxima! 
Natal GBU - 2015.

Acompanhe as postagens nos links abaixo:



  1. Abertura e calendário - clique aqui.
  2. Confira nosso sorteio de 2 kits literários - clique aqui.
  3. Divulgação das promoções Natal #GBU - clique aqui.
  4. TAG Natalina: Meu natal literário! - clique aqui.

[Resenha Nacional] Para sempre – Glaucia Santos

$
0
0
Bom dia!!!
Sabe aquele livro gostoso como um daqueles filmes docinhos da sessão da tarde? Com esse foi uma leitura exatamente assim, sem grandes surpresas, mas com uma uma pegada romântica e emocionante. Eu já conhecia a escrita da Glaucia e como flui bem as suas histórias. A versatilidade para escrever vários estilos e se sair muito bem em gêneros totalmente diferentes é admirável.

Vamos deixar de enrolação e vamos para a resenha??

Let´s go!


Para Sempre - Glaucia Santos

Ano: 2015
Páginas: 358
Idioma: português 
Editora: publicação independente
SKOOB - AMAZON



*Livro cedido em parceria para resenha.


SINOPSE: Elizabeth e Justin se conheceram quando crianças. Foram melhores amigos e juntos descobriram o significado do amor e da paixão. Após um afastamento de dez anos, eles se reencontram e podem então viver esses sentimentos tão irresistíveis, lutando contra dificuldades, dramas e conflitos familiares. Mas a vida não é feita apenas de lutas; e com muita fé eles descobrem que o verdadeiro amor é capaz de transpor todos os obstáculos, valorizando cada pequeno gesto e momento, e que tudo vale a pena quando se tem a capacidade de amar e perdoar.
Uma estória comovente que vai arrebatar o seu coração!



RESENHA

PARA SEMPRE - GLAUCIA SANTOS


O livro começa com o casal Elizabeth (Lizzy) e Justin já em idade bem avançada. Ele está doente em seus dias finais, então Lizzy, que anotou em um diário uma espécie de memórias do passado do casal, vai nos dando uma narrativa emocionada que mescla passado e presente.
"Ele toca a minha mão e lentamente a conduz até a sua boca. Com um cálido beijo novamente toca a minha alma. Sinto o calor de seus lábios em meus dedos e o vejo fechar os olhos."
Descobrimos, então, como eles se conheceram através das recordações e das visitas ao passado. Elizabeth era uma menina que mudou com seus pais para uma pacata cidade do interior. Seu lar era totalmente desestruturado, com um pai bêbado e desempregado e uma mãe infeliz e frustrada que negligencia a filha e sustenta a família. 

Quando se muda conhece seu pequeno vizinho Justin e a família Stone. Com essa amizade Lizzy acaba por se refugiar a maior parte de seu tempo na casa dos Stones (pais de Justin). O tempo vai passando e a amizade dos dois vai evoluindo, e essa linda amizade toma as cores do primeiro amor e suas primeiras juras de um sentimento inocente e puro. Um dia, como em um pesadelo, Lizzy é avisada de que Justin e sua família irão se mudar. A dor em seu coração só não foi maior do que a promessa que Justin lhe fez ao ir embora com os seus pais:

-Nosso amor será Para Sempre.


Anos se passam e o destino dá um jeito de aproximá-los de uma maneira casual e dramática, mas agora ambos têm as suas vidas e seus mundos colidem. Será que o amor pode persistir após tantos anos adormecido? A resposta é fácil, já que no começo do livro como disse, eles estão juntos. Mas até o momento da união muitas águas irão passar por baixo da ponte e eles contarão com ajudinha de um menino travesso e inteligente (que, aliás, amei do começo ao fim do livro), Jhonny, o irmão mais novo de Justin. Vocês devem estar sem entender porque só agora ele foi mencionado na resenha, não é? Mas no inicio ele ainda não existia. Na verdade, o nascimento dele é um caso a parte, que você terá que ler para descobrir.... (nada de spoiller, ok?). Enfim, a historia deles é extremamente interligada e conforme o livro foi caminhando para o desfecho, mais eu me comovia e me divertia com as presepadas do menino.

Os Personagens:



O casal principal (Lizzy e Justin) se amam muito e tem uma boa química, mas algumas vezes eu tinha vontade de enforcar ambos pelas suas atitudes um tanto imaturas, mas (graças a deus) eles foram amadurecendo conforme passavam pelas adversidades (que não foram poucas). 

"Nós fazemos a compatibilidade . Você sente o mesmo que sinto por você . Não finja ! Diga o que sente , Lizzy ! - Ele ordenou._ Não tenho vergonha em dizer que te amo, mas voce parece sempre fugir do assunto . Diga que não é verdade ! Encare os seus medos ! Voce não é essa coisinha frágil que tenta mostrar . Então pare com isso ! "

Os pais de Justin me deram nos nervos em vários momentos com relação a super proteção a vida de Justin, enquanto  Jhonny era largado de lado. Eu queria entrar no livro em vários momentos e dizer: Hey, vocês tem dois filhos. O Jhonny é maravilhoso, deem valor e carinho para ele! Mas infelizmente eles não enxergaram a tempo. Acho que foi proposital para que o leitor reflita sobre esse tipo de relacionamento entre pais e filhos e suas predileções.

Quanto aos pais de Lizzy, bem, sem comentários. Do começo ao fim do livro não conseguia entender como podiam ser tão omissos, e em muitos casos, asquerosos (o pai dela principalmente) e egoístas.

Considerações finais.

O livro teve uma pegada a “La Sparks”: Emocionou, me fez sorrir e algumas vezes me provocou uma raiva imensa das atitudes dos personagens. Mais uma vez a escrita de Glaucia me cativou. Não posso dizer que o final foi surpreendente, mas agradou muito a forma segura que a autora levou os seus personagens ao desfecho. Sou difícil de chorar, mas confesso que o final e alguns dramas vividos pelo casal algumas vezes  fizeram meus olhos marejarem.

O primeiro amor da vida de alguém pode ser lindo, forte e avassalador, mas também podem deixar marcas e cicatrizes por uma vida inteira. Esse livro é para aquelas pessoas que acreditam que o amor é uma chama eterna capaz de sobreviver até mesmo a própria morte.



Com as palavras de Justin disse para Lizzy eu me despeço!

“Carpe Diem”
 (Tradução: aproveitar ao máximo o agora, apreciar o presente)
Que o amor não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure. (Vinicius de Moraes)


PLAYLIST PARA SEMPRE (POR: CLUBE DO LIVRO)






Como um presente deixo as músicas que me embalaram durante a leitura e que para mim, tem tudo a ver com o livro! Espero que tenham curtido a resenha. Não esqueçam de comentar. Beijocas!!!

Resenha: Giuliana Sperandio
Imagens: Tiradas da Internet
Vídeos: Youtube

[Especial de Natal GBU] Top 5 Livros Natalinos

$
0
0

Jingle bel, jingle bel
Acabou o papel
Não faz mal, não faz mal
Limpa com jornal...




 E ai Clubenautas, animados com clima de natal???
Heheheh. a brincadeira de lado, estamos aqui para trazer
para vocês o Top 5 de livros com temas natalinos para ler que a Suzy
Blogueira do e membro do GBU fez para vocês. 



Vamos conferir o Top Five natalino?







1-  Deixa
a neve cair - Jonh Green, Maureen Johnson e Lauren Myracle.


Na noite de natal, uma inesperada tempestade de neve transforma
uma pequena cidade num inusitado refúgio romântico, do tipo que se vê apenas em
filmes. Bem , mais ou menos. Porque ficar presa à noite dentro de um trem
retido pela nevasca no meio do nada, apostar corrida com os amigos no frio
congelante até a lanchonete mais próxima ou lidar sozinha com a tristeza da
perda do namorado ideal não seriam momentos considerados românticos para quem
espera encontrar o verdadeiro amor. Mas os autores bestsellers John Green ,
Maureen Johnson e Lauren Myracle revelam a surpreendente magia do Natal nestes
três hilários e encantadores contos de amor , interligados, com direto a romances,
aventuras e beijos de tirar o fôlego.




2 -  Cartas do papai Noel - J.R. Tolkien.


Todo mês de dezembro, um envelope com um selo do Polo Norte
chegava para os filhos de J. R. R. Tolkien. Dentro dele, uma carta escrita à
mão com letra trêmula e estranha e um lindo desenho colorido. Isso tudo era do
Papai Noel, narrando histórias incríveis sobre a vida no Polo Norte: Como todas
as renas se soltaram e espalharam presentes para todo lado; Como o Urso-Polar,
que tem tendência a sofrer acidentes, escalou o mastro do Polo Norte e acabou
caindo pelo telhado da casa do Papai Noel bem na sala de jantar; Como ele
dividiu a lua em quatro pedaços e fez o Homem da Lua cair no quintal do Papai
Noel; As batalhas travadas com as hordas de trasgos que viviam nas cavernas embaixo
da casa... Desde a primeira carta para o filho mais velho, em 1920, até a
última para a caçula, em 1943, este livro reúne todas as cartas e desenhos que
Tolkien fez para os filhos.




3 - O natal de Poirot -  Agatha Christie.


Véspera de Natal. A reunião da família Lee é arruinada pelo
barulho ensurdecedor de móveis sendo destroçados, seguido de um grito agudo e
sofrido. No andar de cima, o tirânico Simeon Lee está morto, numa poça de
sangue, com a garganta degolada. Mas quando Hercule Poirot, que está no
vilarejo para passar o Natal com um amigo, se oferece para ajudar, depara-se
com uma atmosfera não de luto, mas de suspeitas mútuas. Parece que todos tinham
suas próprias razões para detestar o velho.




4 -  O Presente - Cecelia Ahern.


Todos os dias, Lou Suffern luta contra o tempo. Ele tem sempre
dois lugares para ir, tem sempre duas coisas a fazer. Quando dorme, sonha com
os planos do dia seguinte, e, quando está em casa, com a esposa e os filhos,
sua mente está, invariavelmente, em outro lugar. Numa manhã de inverno, Lou
encontra Gabe, um morador de rua, sentado no chão, sob o frio e a neve, do lado
de fora do imenso edifício onde Suffern trabalha.  Os dois começam a
conversar, e Lou fica muito intrigado com as informações que recebe de Gabe;
informações de alguém que tem observado uniões improváveis entre os colegas de
trabalho de Lou, como os encontros da moça de sapatos Loubotin com o rapaz de
sapatos pretos...Ansioso por saber de tudo e por manter o controle sobre tudo,
Lou entende que seria bom ter Gabe por perto — para ajudá-lo a desmascarar
associações que se formam fora de suas vistas — e lhe oferece um emprego. Mas
logo o executivo arrepende-se de ajudar Gabe: sua presença o perturba. O
ex-mendigo parece estar em dois lugares ao mesmo tempo, e, além disso, Gabe lhe
fala umas coisas muito incomuns, como se soubesse do que não deveria
saber... Quando começa a entender quem é realmente Gabe, e o que ele faz
em sua vida, o executivo percebe que passará pela mais dura das
provações. Esta história é sobre uma pessoa que descobre quem é. Sobre uma
pessoa cujo interior é revelado a todos que a estimam. E todos são revelados a
ela. No momento certo.




5-  Presente - Um conto de Natal  - Mila Wander.

Presente é um conto que narra a história de Levi, um homem que sofre pela recente separação e pelas tentativas fracassadas de engravidar a ex-esposa.
Com a ajuda de Heloísa, mulher muito divertida que encontra por acaso, tenta atender ao pedido inusitado de uma criança órfã.

Resenha: AQUI



E aí, já leu algum desses livros? Recomenda algum para entrar na listinha de livros
para ler no natal
? Conte tudo para nós e deixe suas sugestões nos
comentários. ;-)

Desejamos boas festas e até a próxima! 

Acompanhe as postagens nos links abaixo:

  1. Abertura e calendário - clique aqui.

[Semana Nostalgia] O que Será a semana Nostalgia, Apresentação e votação.

$
0
0


Olá, queridos clubenautas. 

chegamos ao final do ano e nessa época bate aquela nostalgia, né?
Pensando nisso, resolvemos fazer uma semaninha nostálgica aqui.


Mas..., o que será essa semana??

Bem, como todos somos filhos de Deus e merecemos um descanso, o clube vai apertar o pause... 
Mas, calma aí, porque as postagens não irão parar por aqui!
Vamos dar uma desacelerada nas resenhas dos parceiros para curtir esse clima natalino em família e recarregar, para que no próximo ano, venhamos com força total, afinal, estamos quase completando nosso primeiro aninho, né?

Foram muitas emoções aqui no clube nesse 2015. Muita gente boa esteve e está conosco, entre eles nossos autores parceiros e colaboradores.
Somos gratos a esses primeiros 11 meses de blog, e o que vamos fazer para celebrar todos esses meses de alegrias??


Relembrar as melhores resenhas nacionais, pois, afinal, já tivemos mais de setenta esse ano. Pensando nisso, resolvemos fazer uma espécie de retrospectiva através de Entrevista Nostálgica, na qual o autor além de ter sua resenha repostada, terá uma entrevista comentando sobre o ano de 2015 e o que espera para 2016. Legal, né?


O nome Semana Nostalgiaé em homenagem à nossa primeira autora parceira Nana Lees e ao seu livro Nostalgia. Ela acreditou no blog quando ele ainda era um embrião na blogosfera e só temos a agradecer (Nana, amamos você, a Menina Ruiva e o Frank!!), pois foi graças a esse livro que priorizamos dar uma ajuda divulgando a literatura e os autores nacionais.


Então, é com muita alegria que apresento os livros pré selecionados para a votação. Cada uma de nós 4 (Giuliana, Amanda, Jenny e Vanda), escolhemos 5 resenhas, além, é claro, de Nostalgia, que estará fora de votação, pois foi a resenha escolhida para abertura dessa semana.

Esse livro foi a primeira distopia que eu, Giuliana, li e que me abriu os olhos e coração para enxergar e sentir quantas estrelas verdes e amarelas estão nesse nosso céu literário brasileiro, só esperando para serem descobertas e apreciadas...

E que venha um 2016 recheado de novas postagens feitas com muito amor para vocês!


Hey, vocês! Let´s go!

Vamos ajudar a votar nas resenhas que valem a pena serem lidas de novo?


VOTAÇÃO ENCERRADA!







Então é isso, no próximo sábado será encerrada e as 5 mais votadas voltam com uma mini entrevista, legal né?

Então vote vote nos seus preferidos (você pode votar apenas uma vez, porém pode escolher mais de uma opção)

Boas escolhas e até mais!

Beijos.
Giuliana

[Pré Venda] As Pré Vendas que todos deveriam conhecer!!!

$
0
0
Olá, olá, olá (que bom humor irritante, né?)...
Tá parei, palavra de escoteira... Perai.. não sou escoteira :o
Então... Vou parar de enrolar...
Hoje vim trazer duas pré vendas que quem não conhece precisa conhecer!!!
Porquê?? Porque sim... hahahaha Mentira!! Eu sendo palhaça de novo!
Vocês precisam conhecer que os livros são MARAVILHOSOS!!
Sem MI MI MI, os livros são perfeitos, bem escritos e inteligentes, vamos deixar de blá, blá blá e trazer duas super poderosas loiras da Editora Arwen e seus respectivos livros.. Ahh vou colocar um pedacinho da resenha de cada uma para vocês saberem o que vem por ai...
Let´s go!

Uni, duni tê... A Escolhida foi você!





Brincadeiras à parte o livro, A Escolhida da autora Amanda Ághata Costa é o primeiro de uma série, é uma obra fantástica sobre um mundo totalmente mágico e encantador, os personagens são maravilhosamente bem construídos e a mocinha é um misto de boa e má.... Eu fiquei maravilhada por ter podido adentrar nesse mundo e estou doida pela continuação, eu que não curtia muito Fantasia me deixei encantar por esse livro com escrita impecável e totalmente cativante. E como presente vou colocar a nossa resenha de A Escolhida junto para vocês terem uma prévia do que é esse sucesso!



Conheçam o Livro! 



A Escolhida (A Escolhida, #1) - Amanda Ághata Costa
Ano: 2014 / Páginas: 360
Idioma: português
Editora: Arwen

SINOPSE: Em uma cidade repleta de pessoas desconhecidas, Ari poderia ser apenas mais uma garota dispersa na multidão, como tantas outras que foram abandonadas pelos pais desde a infância. Devido à sua aparente doçura e beleza, ninguém seria capaz de supor que, além de um anjo, ela também é um demônio com sede de poder. Os espertos deveriam manter-se distantes, mas há olhares que não deixam de admirá-la. Egran não desperdiçaria a chance de apoderar-se de habilidades tão interessantes: ela é a escolha perfeita. Entretanto, nem todos se sentem realizados. O círculo seria um refúgio ideal para os demais feiticeiros, se o próprio líder não os tratasse como marionetes descartáveis. Movidos pelo medo e controlados pelo mestre, os componentes do grupo obedecem, sem pestanejar, às ordens recebidas. Ao se ver arrastada para lá, Ari se encontra diante de situações improváveis, arriscando-se a expor mais do que gostaria. Para ela, sentir é algo que sempre esteve fora de seus limites. Não poderia vivenciar qualquer forma de emoção, esta era a promessa. Até que Luke surge em seu caminho e abala as estruturas congeladas, derretendo-as e modelando novos conceitos. O amor realmente fará brotar a alegria? Ou irá arrastá-la diretamente para a morte? O passado obscuro de Ari será o suficiente para fazê-la estilhaçar de uma vez por todas, não restando oportunidades para uma nova tentativa de se isolar do mundo.


 RESENHA

A Escolhida é o primeiro livro de uma saga de fantasia (nunca subestime uma obra Brasuca, pois você pode se surpreender muito positivamente). Na verdade, sempre leio os livros de coração aberto. Em “A Escolhida”, o coração estava tão aberto que o livro entrou nele.

Vou explicar o porquê...
A Escolhida conta a história de Ari, uma criatura solitária e que tem suas contradições, seus sentimentos intensos e vive no limiar entre o bem e o mal.
O começo mostra uma Ari destemida, assassina e com um quê de frieza, masssss... nada é tão simples assim.

Aliás, a vida é basicamente isso: ninguém é totalmente bom ou totalmente mau. Temos ambos os lados brigando diariamente para ver quem ganha essa batalha. O bem e o mal, às vezes se revezam em nossas vidas, moldando assim o que realmente somos.

Então posso dizer que a Ari é complexa e adorável (na verdade você pode amá-la em alguns capítulos e igualmente odiá-la em outros, mas pode ter certeza que de alguma forma ela irá mexer com você). 
Enfim, Ari é uma banida (metade anjo) que desconhece sua origem. Viveu parte de sua vida tendo que se virar e sobreviver sozinha e abandonada à própria sorte. A única pessoa que  amou, cuidou e aceitou como ela realmente era, está morta (quem era esse alguém e como morreu, só lendo o livro).

Ari tem necessidade de matar pessoas para se sentir viva.  Num dia de "caça" ela é abordada por dois homens que têm uma missão: levá-la até seu mestre, pois ela foi A escolhida.

Ari reluta, mas sua vida está prestes a girar em 360 graus. Eles a levam e então somos apresentados ao círculo formado por feiticeiros e feiticeiras, num reino governado pelo mal, corrompido pela ganância de poder.

Lá iremos nos apaixonar por Luke (aiiiiii, Luke, como eu te amo!), um feiticeiro lindo, doce e determinado, marcado por tristezas e com uma irmã pra lá de indomável,  espevitada e querida.

São tantos os personagens adoráveis e odiáveis que eles irão ficar vagando em seus pensamentos e habitando seus sonhos e pesadelos.


Nessa grande e intensa história vamos sentir raiva, amor, amizade, dor, perda e vamos também nos assustar com revelações bombásticas.


Preparem seus corações pra montanha russa de sentimentos contidos nessas páginas, e quando você achar que está acabando...


A trilogia vai estar apenas começando...




E Agora vamos falar sobre os encantos de Uma Canção Para Libélula da autora Juliana Daglio. Esse livro tocou fundo na minha alma pela profundidade que trata a Depressão quase de uma forma poética e solene, gente é linda a escrita da Ju eu sou profundamente apaixonada, esse foi o primeiro livro dela que lí e espero ansiosamente para poder ler a parte II desse livro que ganhou meu coração de todas as formas possíveis....


Se deixem levar por essa canção de amor e dor.. Uma Canção para A Libélula...

Ahh Interessante que a capa está em versão surpresa, ainda não foi revelada, então a arte que iremos apresentar agora não é a que estará na capa, surpresa e suspense total para que nós morramos de curiosidade!!

Conheçam os livros...



Arte Promocional, a capa ainda será revelada

Uma Canção Para a Libélula Parte I - Juliana Daglio

Sinopse:  Era uma comum primavera numa fazenda qualquer, mas um encontro inusitado aconteceu: a Menina e a Libélula se viram pela primeira vez. Assombrada por um medo irracional da Morte, a Menina é marcada por esse encontro para o resto de sua vida. Compõe então uma canção em seu piano, homenageando a misteriosa libélula.

Os anos se passaram, Vanessa vivia em Londres e tinha a vida cercada por seu iminente sucesso como pianista, porém, algo aconteceu, mudando seu destino: Uma doença, uma viagem e um reencontro.

Vanessa precisará encarar fantasmas que sequer lembrava um dia terem assombrado sua vida, tendo de relembrar a morte do irmão e reviver seu conflito com a mãe. E mais importante e mortal, conhecer a grande antagonista de sua vida, a quem chama de Vilã Cinzenta.

De Londres a São Paulo, dos Palcos aos Lagos. “Uma canção para a Libélula” é a história de uma alma perdida e de sua busca por quebrar o casulo de sua existência, para só então compreender o sentido da própria vida. Este livro é um profundo mergulho em uma mente nebulosa, permeada por lagos obscuros e pela inusitada morte; não havendo sequer esperanças.






Uma Canção Para a Libélula Parte II - Juliana Daglio


Sinopse:Era uma comum primavera numa fazenda qualquer, mas um encontro inusitado aconteceu: a Menina e a Libélula se viram pela primeira vez. Assombrada por um medo irracional da Morte, a Menina é marcada por esse encontro para o resto de sua vida. Compõe então uma canção em seu piano, homenageando a misteriosa libélula.

Os anos se passaram, Vanessa vivia em Londres e tinha a vida cercada por seu iminente sucesso como pianista, porém, algo aconteceu, mudando seu destino: Uma doença, uma viagem e um reencontro.

Vanessa precisará encarar fantasmas que sequer lembrava um dia terem assombrado sua vida, tendo de relembrar a morte do irmão e reviver seu conflito com a mãe. E mais importante e mortal, conhecer a grande antagonista de sua vida, a quem chama de Vilã Cinzenta.

De Londres a São Paulo, dos Palcos aos Lagos. “Uma canção para a Libélula” é a história de uma alma perdida e de sua busca por quebrar o casulo de sua existência, para só então compreender o sentido da própria vida. Este livro é um profundo mergulho em uma mente nebulosa, permeada por lagos obscuros e pela inusitada morte; não havendo sequer esperanças.


Conheça todos os lançamentos da Editora Arwen/Literata!



Então é isso, desejo de coração que ambas tenham muito sucesso, pois merecem esse reconhecimento por uma escrita tão perfeita. E você deem chance aos nossos nacionais, eles irão ganhar seus corações e estantes!
Beijos e até as próximas novidades!
Giuliana

[ColaborAutoras] Conhecendo Segredos Sombrios... Lançamento, quotes e curiosidades!!!

$
0
0
Olá Gente linda, hoje vamos conhecer um pouco mais sobre Segredos Sombrios... Lançamento, quotes e curiosidades!!! Meu conto de natal lançado pela Editora Percurso!!!

Eu sou a Ingrid, ColaborAutora fofa do Clube 



LANÇAMENTO:

Agradeço de coração à todos que estiveram presentes 


















QUOTES: 




CURIOSIDADES:

 "Eu gosto muito de contos, tanto de ler quanto de escrever, principalmente depois de longas leituras."
"Costumo me basear em pessoas para criar meus personagens, colocando também um pouco de mim em cada um deles, observo fatos, acontecimentos e os recrio em minha mente passando para o papel de modo que se encaixe a história."
"A família da personagem principal, Leslie Price, possui alguns segredos, relacionados a um “dom” que mais parece uma “maldição” e pensando nisso eu uni os Segredos com o Sombrio que era inicialmente o tema da Antologia que eu participaria e criei o título." 
"Levou dois dias para que o conto estivesse finalizado."
"Eu sempre imagino um personagem meu como um ator/atriz conhecidos após a criação, encontrando características físicassemelhantes, em Segredos Sombrios, a Leslie seria a Blake Lively e o James seria o Jensen Ackles."

***

COMPRE O SEU FÍSICO OU EBOOK:





Ou se preferir ainda tenho alguns exemplares disponíveis comigo é só entrar em contato através do e-mail: autoraingridms@gmail.com atenderei à todos com muito carinho!!!

***

Querem conhecer um pouquinho mais sobre mim e sobre o meu trabalho??? Deixem suas perguntas nos comentários que eu responderei com muita satisfação 

Beijinhos *-*



[Especial de Natal GBU] Conto de Natal de Terror , A Boneca Maldita - Giuliana Sperandio

$
0
0

Avisaaaaaa pra Ludmila que...
É HOJE, É HOJE, É HOJE!!!!
Meu presentinho de Natal para todos os leitores do Clube do Livro e Amigos...
Meu conto A BONECA MALDITA, inteiro e grátis no Especial de Natal do GBU...
Quem quer ler???
Espero que gostem fiz com muito carinho...
Let´s go...
Ho...
Ho...
Ho...

Com vocês: A Boneca Maldita!

A Boneca Maldita!



Véspera de Natal...



Era mais um final de dia em que Marcos Paulo voltava para a sua família com as mãos vazias. Sentia-se incompetente e impotente por continuarem naquela situação. Era mais um dia sem emprego, mais um Natal onde eles não teriam ceia, presentes e sorrisos. Ele andava a pé, essa era uma de suas artimanhas para economizar os trocados para o pão do dia seguinte. Sem emprego e com três bocas para alimentar, não podia se dar ao luxo de pegar ônibus, mesmo que seus pés doessem pelo seu sapato gasto e apertado que machucava os calos de outras tentativas vãs de procura por trabalho.



Marcos pagava caro pelos erros de uma juventude pobre e desregrada. Furtara para poder dar o que comer aos seus oito irmãos, sua mãe era mãe solteira e ele nem chegara a conhecer seu pai de verdade. Tal como seus irmãos, ele era filho do trabalho da sua mãe... Tereza tinha sido uma prostituta que nunca se cuidava. A única família que aquelas crianças possuíam era ele. Marcos os sustentava com o que podia dar através dos furtos. Sua mãe há muito definhava em uma cama, pois assim como engravidou oito vezes por descuido, em uma delas contraiu AIDS. Não se sabe por quais milagres, mas nenhum deles havia contraído o vírus maldito.



Um dia quando estava em um mercado no bairro furtando mais um quilo de arroz para pôr comida na mesa, acabou sendo descoberto e capturado. Ele já tinha dezoito anos então foi preso e fichado. Hoje pagava pelos erros e por ter tentado juntar os cacos de uma família que nunca existiu. Sua mãe morreu enquanto esteve na cadeia e seus irmãos foram distribuídos em casas de adoções. Marcos desistiu de procurá-los quando casou e começou a sua própria família. Ele usava como “desculpa” que eles já deviam estar grandes, alguns, pensava, deveriam até terem sido adotados por gente boa que pudesse dar uma vida digna e justa a ele. Ao menos era o que ele esperava quando enterrou o passado.



Ele olhou ao seu redor e imaginou quantas famílias iriam ver seus filhos de barriga cheia e com sorrisos nos rostos por terem recebido a visita do papai Noel. As esposas nessas casas com certeza não teriam marcas de calos nas mãos por lavar roupas para fora e passar as madrugadas passando roupas de outras famílias; elas estariam sorrindo, vestindo uma roupa bonita e com cheiro de açúcar e canela das rabanadas que as crianças e adultos elogiariam na ceia.

Em meio a estes pensamentos, como que o céu chorasse com ele pelas derrotas de seu dia, começou a cair uma fina e fria garoa sobre a sua cabeça. Marcos imaginava que os olhares das suas duas filhas e da esposa seriam um misto de pena e desalento. Ele odiava carregar o fardo de ser um inútil.



Ao longo do caminho uma caixa ainda com o laço chamou a sua atenção. A curiosidade e esperança fizeram moradia em seu coração. Ele olhou para ambos os lados para ver se alguma criança tinha perdido aquela boneca, mas não encontrou nada. Não havia ninguém exceto ele mesmo na rua. As pessoas já deviam estar desfrutando de suas famílias em seus lares. Marcos encarou a embalagem que parecia quase intacta, o lacre rompido, mas a boneca inteira, como nova. Era um milagre de natal, ele sorriu pela primeira vez naquele dia. Talvez a ceia fosse simples, somente com um frango, umas poucas frutas e um panetone doado, mas teria em seu natal o presente mais precioso para um pai: o sorriso no rosto de suas meninas. Elas mereciam aquela alegria. Fitou a boneca de cabelos pretos longos, um vestido branco de renda, o olhar marcante e um sorriso que parecia um convite à esperança. Ele sorriu e falou baixinho para ninguém em especial: – Obrigado!



Ao longe, na mesma rua escondido nas sombras, um homem observava aquela cena com o coração esperançoso. A possibilidade do que poderia acontecer através da atitude do desconhecido era ao mesmo tempo incrível e assustadora. Tentou não pensar no infortúnio, afinal, tudo se justifica pelo amor desmedido de um pai, não é mesmo? Afastou o peso da consciência e pediu um perdão silencioso, aquilo deveria bastar. O seu desejo era egoísta, mas movido por amor e as conseqüências jamais foram pesadas e pensadas sensatamente.



Marcos parecia nem mais sentir dor em seus pés. Seus passos ficaram mais ansiosos para chegar em casa. Talvez achar aquela boneca fosse apenas um aviso de Deus de que os dias que estavam por vir seriam melhores. Ele merecia e sua família também. Chegou à escadaria velha que levava para cima do morro onde sua pequena casa de três cômodos ficava e subiu cada degrau movido à promessa de felicidade de suas filhas. Avistou a fachada de seu cantinho, seu lar, pintada de um azul que já fora outrora vivo, e agora era pálido e descascado. As janelas estavam abertas e nela havia um pequeno vaso com violetas Se ele apurasse bem os seus ouvidos conseguiria ouvir os risos de Sarah e Lara brincando, suas pequenas alegrias. Passou pelo capacho velho que estava escrito “Aqui Mora Uma Família Feliz”. Aquela frase era verdadeira, apesar dos pesares. Eles se amavam e era o que mantinha a felicidade mesmo nas adversidades.



A porta estava aberta, a vila era de vizinhos que se cuidavam e não havia muito perigo. Talvez porque nada de valor eles possuíam para ser roubado, por isso não temiam nada. As meninas ouviram seus passos na casa e vieram correndo. Sarah e Lara traziam o brilho de suor na testa pelas brincadeiras e pelo calor, apesar da chuva o clima ainda estava quente. Sarah tinha oito anos e era magrinha, com cabelos sempre presos em tranças. Hoje trajava seu vestido branco com rendas, um dos poucos vestidos que não fora doado. Observando melhor, percebeu que até se parecia com o da boneca que ele havia encontrado e trazia escondido atrás de suas costas. Lara era mais rechonchudinha tinha seis anos, com sardas no nariz e mechas claras no cabelo, parecia uma bonequinha. Ele as amava com todo o seu coração, eram a luz de suas vidas. A mãe ouviu as meninas chamando pelo pai e saiu da pequena cozinha secando as mãos com um pano de pratos já desgastado.



Ela encarou o marido. Com um sinal ele indicou que não conseguira o emprego, e ela deixou cair os ombros, mas lhe ofereceu um sorriso de conforto e compreensão. Marta outrora já fora bonita, hoje aparentava mais que seu trinta e cinco anos, seus cabelos antes caídos às costas ondulados castanhos e viçosos, estavam agora pelos ombros e com muitos fios grisalhos. Não era gorda, mas também já não tinha as curvas de sua juventude. Marta parecia uma rosa que aos poucos secava e murchava, sobrando apenas a lembrança do perfume e os espinhos que a vida deixava pelo caminho. Contudo, Marcos a amava como nunca. Ela era sua fortaleza e seu amparo, talvez sem ela e as crianças, ele já tivesse desistido da vida.  Ele deu um beijo casto nos lábios da esposa e chamou as filhas em um abraço. As meninas notaram a caixa, que não era pequena atrás de suas costas, enquanto Marta arqueou a sobrancelha e ele avisou que depois explicaria.



Para as meninas inventou uma historia fantástica de que o papai Noel pessoalmente havia entregado a boneca para dar para Sarah e Lara. Elas ficaram eufóricas, batiam palminhas e davam pequenos gritinhos de alegria, enquanto desembrulhavam. O pai só tinha olhos para a felicidade nos olhos das filhas. Ele contou que, na verdade, aquela boneca não era só um brinquedo, era muito especial, uma boneca mágica, e que se as meninas prestassem bem atenção a ouviriam falando...

Mal sabia ele o quão aquilo estava perto da verdade...

Alguém na sala, com um sorriso inocente nos lábios, via uma oportunidade nefasta de conseguir voltar à vida através daquela família. A casa cheirava a comida fresca, as crianças brincavam com sua nova boneca e tudo parecia estar em seu devido lugar. O peso das incertezas do futuro aquela noite não cabia ali, este era um instante único em que só era bem vindo o presente.



A família desfrutou aquele dia de paz. À noite as crianças tiveram uma pequena briguinha pela posse da boneca. Os pais então fizeram um acerto de que a cada dia uma ficaria em posse dela. Como boas meninas que eram, acataram a ordem dos pais e foram dormir. Já no quarto, o pai explicou para a mulher o “milagre da boneca”. A princípio Marta ficou reticente, pois apesar de serem pobres e algumas vezes aceitarem doações de caridade, nunca havia catado nada do lixo. Seu orgulho jamais permitiu e trabalhava duro para não deixar faltar nada para as meninas. Contudo, a felicidade das meninas ganhou do orgulho e deixaram o assunto morrer vencidos pelo cansaço.





O Pacto...



O homem esperava pacientemente pela hora de ganhar sua tão esperada recompensa pelo pacto feito. A sua procura desesperada pela cura de Laís tinha acabado e a leucemia tomava de seus braços o maior tesouro de sua vida: sua única filha, tudo que lhe restava. Dia após dia ele a observava murchar e definhar em um hospital. Sua mulher não aguentara tamanha provação e tinha fugido sabe se Deus para onde. Agora Laís pouco a pouco ia o abandonando e um buraco negro ameaçava tragá-lo. Já havia pensando inúmeras formas de acabar com sua vida apos a partida da filha.



Um dia uma das enfermeiras com pena do sofrimento daquele pai devastado ofereceu um cartão com um número de um bruxo poderoso. Ela explicou que ele migrava almas e que talvez pudesse vir a salvar a alma de sua filha através de um pacto. Ela não soube explicar grande coisa, mas ele não tinha mais nada a perder, então ligou para o número no cartão.



Ao telefone uma voz grave atendeu, dizia se chamar Mestre Helius. O homem explicou que a enfermeira o havia indicado e ele ofereceu um horário de encontro para a consulta. No outro dia mal havia clareado o céu e o pai desesperado já saía para tentar encontrar com a última esperança. Mesmo que parecesse loucura, ele queria tentar manter sua filha ao seu lado. O local parecia um cenário de filme de terror de quinta categoria, era uma pequena construção branca descascando e muito velha ao fundo de um terreno grande onde talvez ocorressem os rituais. Os pêlos de seu corpo se eriçaram com a presença quase palpável de algo além da sua compreensão.



O homem que o recebeu era alto e robusto, negro como a noite, e trajava uma espécie de vestimenta branca com vários colares de contas coloridos. Ele abriu um sorriso amistoso, mandou que o homem o seguisse aos fundos, até uma porta que levava ao que parecia uma espécie de antessala. Ele olhou à sua volta. Ali tinha um pequeno altar onde se localizavam algumas pequenas estátuas desde o tão temido demônio que o encarava com olhar zombeteiro a outras entidades para ele desconhecidas. Nesse altar tinham também muitas velas coloridas diante das estátuas, potes com o que pareciam ser alimentos e até uma taça que lembrava sangue. Ele sentiu o aroma de velas e incenso em suas narinas e teve a vontade súbita de correr para longe, nada do que vinha dali parecia ser bom ou puro para ajudar a sua pequena Laís.



O bruxo ofereceu uma cadeira e o homem lhe contou toda a sua história e o seu medo de perder o único motivo de sua existência. Depois que concluiu sua narrativa, o bruxo se levantou e foi até um baú forrado com um manto escarlate. Tirou de dentro dele uma caixa do que parecia ser uma boneca. O homem ficou surpreso e aguardou impaciente a explicação de tal objeto, afinal, sua filha precisava de cura e não de um brinquedo idiota.

Helius o encarou muito seriamente enquanto desembrulhava a boneca. Esperou por uma resposta e explicação, pois tinha aberto seu coração e depositara suas últimas gotas de esperança. Estava quase perdendo a paciência. Helius fez um gesto para que voltasse a sentar. A pergunta a seguir foi...

– O que você estaria disposto a fazer pela sua filha? Você estaria pronto para matar ou morrer em troca da vida dela?



Apesar do susto inicial, ele nem titubeou ao responder que sim, que estaria disposto a vender a alma ao próprio diabo se fosse preciso para ter a sua pequena Laís saudável ao seu lado.



Sem mais perguntas o homem começou o ritual. Ofereceu três velas nas mãos do homem. A branca simbolizava a pureza em sacrifício, a vermelha simbolizava o demônio que receberia aquela oferta e a preta simbolizava a morte pela vida. Uma atmosfera gelada tomou o ambiente, o ar parecia denso. Uma presença oculta se fez presente, como se fosse uma testemunha invisível do acordo ali firmado. Uma breve reza foi feita, o homem teve que repetir algumas palavras que não tiveram sentido para ele:

Quaeso animum magistri anima sanguinern et me servum sempiternum , sine ulla dubitatione pro ministerio quo servitis. Pro operibus illius malignis.



Foi lhe oferecido um punhal e em um movimento preciso um filete de sangue do homem foi tirado, e o bruxo sentenciou:

– O pacto está concretizado. Alma por alma, sangue por sangue. Assim realizada sua própria alma já não lhe pertencerá mais.



Natal...



Na manhã seguinte, o clima natalino era predominante na casa. A alegria das crianças contagiava o ambiente enquanto brincavam com a boneca. O velho som estava ligado com algumas músicas natalinas fazendo as meninas cantarem e dançarem com o presente ganhado. Era a alegria pura e infantil de, pela primeira vez, ter um brinquedo novo.



Na parte da tarde, após terem feito a refeição na mesa, as meninas pediram aos pais para brincar do lado de fora e mostrar as outras crianças à sua nova boneca. Foi Sarah quem fez o pedido e disse querer mostrar Laís para as suas amiguinhas. Nem Marcos nem Marta negaram tal pedido. Depois de poucos minutos eles escutaram as meninas entrando em casa, Lara chorando e Sarah atrás abraçava a boneca em uma atitude protetora. Os pais chamaram as meninas e perguntaram o que tinha acontecido. Sarah olhou ameaçadoramente para a irmã e os pais repararam na brusca mudança. Lara fitou os seus pequenos pés e secou com suas mãos as lágrimas que teimavam em cair. Por mais que os pais insistissem, nada foi explicado. Resolveram esquecer a questão, julgando ser uma coisa de crianças.



Ao cair da noite, contudo, as coisas começaram a fugir do controle quando Sarah e Lara foram para o quarto brincar. A menina mais nova estava assustada, então deitou em sua cama e abraçou um de seus velhos ursinhos. Ela apenas observava a irmã conversando com a boneca e agindo como se a mesma a respondesse. Pensou em contar para os seus pais, mas Sara a convenceu dizendo que iriam levar embora sua amiguinha Laís, e que se acontecesse à boneca seria culpa dela e jamais a perdoaria.



  As meninas adormeceram, assim como todos na casa. Na escuridão, dois olhos brilhavam com expectativa e maldade. Era chegada a hora, o vento trazia o clima gélido e pesado, aos poucos a casa era envolta por uma névoa maléfica de forças da escuridão.  Ouviam-se os uivos selvagens do vento, era quase uma linguagem satânica, uma cantiga evocando o mal. Sarah escutou a voz silenciosa que se conectava através da boneca com a sua pequena mente, abriu os olhos e se afastou da irmã, tirando os lençóis com cuidado para não acordá-la. Encarou a boneca com devoção e sem hesitar começou a cumprir as ordens.



  Sarah olhou em volta, as luzes antes apagadas davam leves osciladas, o vento cantava a cantiga cada vez mais alto. A menina mirou a janela da sala e ela se abriu com um estrondo. Todos ainda dormiam alheios ao que os cercava, estavam como que entorpecidos. Um baque, as janelas batiam, as flores esmeradamente postas na janela caíam. A névoa encobriu toda casa por dentro, a menina com seus leves passos andava calmamente descalça com sua camisola branca e rosa, suas tranças balançando ao vento. Abriu a primeira porta e ouviu um murmúrio, ordens, precisava segui-las...



Pegou a chave que estava por dentro da porta destrancada, olhou uma última vez para sua jovem mãe e seu adorado pai. As vozes a entorpeceram, ela não sentia, apenas obedecia à ordem no modo automático. Uma última espiada pela porta e ela a fechou, trancou por dentro e guardou a chave em um lugar fora de alcance. Continuou sua caminhada breve pela pequena casa, o destino era o seu pequeno quarto. Olhou para o canto, na diminuta cama sua irmã estava em posição fetal e dormia tranquilamente abraçada a um ursinho bem velho. Sentiu um breve aperto, segundos de consciência de que de algo estava errado, mas a força era maior. Repetiu o ritual e levou a chave ao bolso. A voz a guiou até a cozinha, suas mãos pequenas sentiram resistência em fazer o que era ordenada fazer, mas adquiriu através da presença a força necessária. Abriu a válvula do gás que ficava ao lado do fogão, caminhou até a sala e fechou as duas janelas.

Andou entorpecida, como quem flutua sonâmbula e com passos automáticos para o quintal, fechou a porta atrás de si. Chegou ao quintal, colocou as mãos nos bolsos e jogou as chaves longes, um sorriso diabólico no rosto enquanto na casa as luzes começaram a piscar...

Um estrondo...

Gritos...

Silêncio...

Sirenes...

Um clarão e uma voz firme que dizia...

– Calma, menina, vai ficar tudo bem! Uma ambulância, por favor, ela está em choque precisa ser levada ao pronto socorro!



A voz sem rosto afagava seus cabelos e a apertava enquanto os olhos abertos, mas sem brilho e sem vida de Sarah observavam o inferno queimando à sua frente. Ela não entendia como tudo acontecera, e nem o que fazia ali fora. Ouviu muitas vozes que gritavam e falavam ao mesmo tempo, então abraçou a escuridão com a boneca nos braços.



A menina abriu seus olhos lentamente. Estava em um hospital sozinha. Nem mesmo o seu amado pai estava ali. Ela parecia acordar de um pesadelo. Apesar de saber onde estava não sabia como ou porque estava ali. Era como ter passado dias inconsciente e apenas agora acordar. Tentou ver algum rosto conhecido por trás do vidro da porta que a separava do mundo externo. Colocou as mãos em seus cabelos e sentiu uma estranheza, passou-as pelo rosto, cada vez mais confusa. Tudo estava ali, mas não parecia certo, não parecia seu. Ouviu vozes vindo de fora, fechou os olhos e fingiu dormir. As vozes eram femininas, aproximaram-se dele e ela sentiu um toque suave em sua testa.

– A febre parece ter cedido. Pobrezinha, depois de tudo que passou só pode estar emocionalmente abalada.

Outra voz feminina se fez ouvir.

– Também pudera! A pobre menina viu toda família praticamente virar cinza.  Deus tenha misericórdia, que tragédia!

– Pior, Lourdes, que ela está sozinha no mundo. Vai acabar em um orfanato e com essa idade a pobrezinha terá pouca chance de ser adotada.

 A voz transmitia compaixão, a menina sentiu. Tentou juntar as informações para lembrar-se de alguma coisa, mas nada vinha à mente cansada. Abraçou o sono e fez dele seu aliado e consolo momentâneo.



Recomeço...



Dias se passaram e a menina foi enviada para um local onde crianças tuteladas pelo estado ficavam. Ela preferiu se afastar das outras meninas, não conversava com ninguém e sua única companheira era a boneca. Um dia uma das professoras tentou tirar a boneca para ver a sua reação e a garota deu um grito tão horrendo que a ordem expressa era para deixá-la em paz.



Tentaram psicóloga, terapeuta e conselheira tutelar que tentassem fazer a menina confrontar a dor e seguir em frente, mas nada fazia efeito. Trancou-se em um mundo onde só existia ela e a sua boneca, raras vezes falava alguma coisa, nunca chorava ou perguntava pela família. Era como se ninguém mais existisse ou importasse.



Em um dia nublado a menina pegou a boneca e foi até o quintal observar as visitas que chegavam para ver seus companheiros de moradia. Alguns participavam destes passeios e não voltavam mais para dentro dos muros frios e impotentes do abrigo. Ela sabia que eles tinham encontrado um lar. Fitou as folhas no chão, em sua memória vinham fragmentos de um passado que parecia longínquo e respirou fundo. O velho abrigo possuía muros médios de tijolos vermelhos, o portão de ferro era única maneira de vislumbrar o mundo fora dali.



Ela abraçou com força a boneca junto ao corpo e caminhou até a grande árvore que ficava próxima a entrada, porém longe o bastante para que a deixassem em paz. Lá tinha um balanço onde gostava de ficar perdida em seus pensamentos, muitas perguntas rondavam sua pequena cabeça, mas a principal era: “Porque meu pai me abandonou?”

Sentia-se perdida, sozinha e traída. Ele jurou fazer tudo e qualquer coisa por ela. Abaixou a cabeça e deixou as lágrimas quentes banharem seu pequeno rosto quando ouviu um farfalhar de folhas. Olhou assustada para trás, seu coração dando um salto quando o reconheceu. Ele estava ali, com um sorriso no rosto e uma caixa nas mãos. Era o seu pai, o homem que quando ficara doente disse que iria salvá-la custe o que custasse. Correu em disparada, abraçou o homem e bem baixinho disse:



– Sarah, agora podemos ir para casa, o papai chegou...



A boneca tinha um olhar perdido, não exibia o sorriso que todos os brinquedos parecidos tinham quase por obrigação pintado no rosto. A menina não viu, mas enquanto ela reencontrava seu pai e o abraçava agradecida, duas lágrimas se perdiam no vestidinho branco rendado da boneca Sarah.




Tradução: Ao Mestre dos mestres imploro alma por alma, sangue por sangue, e terá em mim um servo eterno, para seu dispor sem hesitação. Para seus trabalhos do mal.








Título: A boneca Maldita. 
Gênero: Terror.
Conto: Natalino.
Autora: Giuliana Sperandio
Revisão: LL. Alves.
Editora: Independente. 
Capa oficial.
Arte: Luan Jonathan



Leu? Gostou? Vai mesmo dar aquela boneca ou o boneco, de presente no natal? Risos.
Deixe nos comentários a sua opinião sobre esse conto macabro. A nossa Giu tem um talento obscuro para assombrar o natal. Muhahahaha.

Desejamos boas festas e até a próxima! 
Acompanhe as postagens nos links abaixo:

  1. Abertura e calendário - clique aqui.
  2. Confira nosso sorteio de 2 kits literários - clique aqui.
  3. Divulgação das promoções Natal #GBU - clique aqui.
  4. TAG Natalina: Meu natal literário! - clique aqui.
  5. Convite: participe dos enigmas e concorra a 1 livro - clique aqui.

[Surpresa] Feliz Aniversário Yoda de Batom!!!

$
0
0


Hoje vai ser uma festa
Bolo e guaraná
Muito doce pra você
É o seu aniversário
Vamos festejar
E os amigos receber

Mil felicidades e amor no coração
Que a sua vida seja sempre doce e emoção
Bate, bate palma que é hora de cantar
Agora todos juntos vamos lá

Parabéns
Parabéns
Hoje é o seu dia
Que dia mais feliz
Parabéns
Parabéns
Cante novamente
Que a gente pede bis

É big, é big
É big, é big, é big
É hora, é hora
É hora, é hora, é hora
Rá ti bum

YODA, YODA, YODA....
OPS... VANDINHA, VANDINHA, VANDINHA...
WEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE!!!

Querida Mestra Yoda de Batom, hoje nós Clubenetes & Amigas resolvemos te homenagear de uma maneira bem diferente, não me mate por idealizar tal plano diabólico, tu sabe das minhas veias para suspense hahahahahahah...

Há muitos anos em uma terra perdida nascia uma lindo bebê chamado Yoda, digo... Vanda, na verdade ela veio em dose dupla, porque uma era pouco e duas era muito bom, mas o caso é que temos nossa mestra conosco e agradecemos eternamente ao mundo que dá voltas e voltas e ela que já foi minha professora (ou quase) há mais ou menos uns trocentos anos atras e que lindamente me chamava de chata (fofa, né) kkkkkkkk e hoje eu continuo em sua vida incomodando até que ela se encha o saco e me mande pastar, mas enquanto isso não acontece....


Vamos ao parabéns!!!


Vandinha linda parabéns por ser esse ser humano maravilhoso, essa amiga querida sempre pronta pra comprar as brigas, ajudar, ouvir, compreender e sempre se doar mesmo que a pessoa em questão seja uma reclamona de carteirinha. Eu te amo muito e acho que não estou sozinha nessa, todos que a cercam te amam e te admiram. Por isso nessa vibe.. Vamos aos parabéns das meninadas todas, pois eu falo demais!!!



Te amo vandinha!!!

Homenagens de Autores Parceiros & Amigos:

Mais que uma blogueira, é uma amiga e mãezona. Sempre cuidadosa e dedicada, não deixa ninguém na mão e faz seu trabalho com zelo e carinho. Só tenho a agradecer por ter conhecido a Vanda e por termos contato nesse mundo literário. Que nunca lhe falta inspiração e um belo sorriso no rosto. 
Parabéns, Obrigada por tudo! 
(L.L Alves)
 


E o que dizer dessa pessoa tão linda e maravilhosa que tive o prazer de conhecer? ( não pessoalmente, ainda) Não tenho muito o que falar, pois quando conhecemos alguém e essa pessoa se torna tão íntima sua ao ponto de sentirmos que a conhecemos há muito tempo, torna-se difícil e porque não dizer impossível descrever o seu valor. É assim que sinto ao falar de você, minha Diva. Não consigo recordar o momento em que nos tornamos tão próximas, mas como citei à cima, parece que já faz uma vida que a tenho como amiga. Você é um ser único e iluminado. Gostaria que minha vida fosse repletas de pessoas como você; doce, humilde, humana, simples e tão verdadeira. Ness data tão linda, só tenho que lhe agradecer por fazer parte da minha vida e da minha história. Você esteve comigo, desde que comecei a embarcar nesse mundo virtual. Me apoiando e sempre de alguma forma me incentivando a continuar a seguir meus sonhos.
Obrigada por sua amizade. Por me deixar entrar em sua vida e por sempre está ao meu lado.
Toda felicidade do mundo é pouco para o que você merece, por ter uma alma e um coração tão lindo.
Feliz aniversário minha Diva.
Te amo de coração. Sinta-se abraçada, em breve se Deus quiser vou poder lhe dá esse abraço pessoalmente.
( Bhetys Oliveira )
PS: Sou sua fã minha Diva!


"Querida Vanda, ter conhecido você foi uma das grandes bênçãos que recebi em 2015. Você, com sua doçura e generosidade, fez com que eu me sentisse especial desde o primeiro dia que conversamos. Enxergo uma luz tão linda vinda de você. Tanto amor, tantas boas vibrações. Desejo, de todo coração, que todas as coisas maravilhosas que você proporcionou a mim e aos outros autores nacionais possam voltar em dobro para você. Que sua vida seja infinitamente abençoada com amor, saúde e projetos bem-sucedidos. Que nunca te faltem motivos para acreditar na vida e em seus sonhos. Também desejo que os eventuais percalços pelos quais passar sirvam de trampolim para te conduzir a caminhos mais suaves e plenos de aprendizados. Saiba que pode contar comigo sempre que precisar! Te adoro muito, minha amiga! Feliz aniversário

(Shirlei Ramos) 

E calma aí, não chora  ainda não que the party is not over!

Hoje é seu aniversario, por isso quero lhe deixar alguns conselhos: sorria enquanto você tem dentes, se alguém chamar você de velho, bata nele com sua bengala. Se ele começar a correr, atire sua dentadura nele!

Feliz aniversário Vandinha, brincadeiras a parte quero que Deus ilumine sempre sua vida, te dê muita saúde para que eu possa te perturbar pelos próximos 100 aniversário, te dê muito dinheiro para que com ele tu compre um jatinho pra vir me visitar sempre, te dê muito amor pra te arrumar um gato fodástico que te deixe bem humorada...kkkkkkk (se é que me entende).... 

E Muita paz para poder aturar minhas bipolaridades...kkkkkkkkkkkk 


Beijos Clubenetes & Amigas


[Devaneios em Versos] Viva Vandinha

$
0
0
Hoje é aniversário de uma pessoa muito querida, amada e iluminada!! Hoje é o dia da Vandinha!!!!

Vandinha, desejo qué sua vida seja plenamente amor e felicidade e que sempre tenha razões para sonhar...


VANDA

Vida, palavra tão doce... desejo que a sua seja tão linda quanto um amanhecer ou um por de sol; que tenha emoção!
Amor; desejo que vire rotina; que abrace seu coração.
Natureza; os quatro elementos de tudo, te dão força especial
Deus; o que há de maior e mais sublime no mundo; que te abençoe e guie
Amigos, que nos fazem continuar, dão apoio e ficam ao nosso lado sempre!

Vanda, Feliz aniversário!


Que tenhas um dia muito especial ao lado dos que te amam! Sinta também meu abraço e carinho através deste post!!


FELIZ ANIVERSÁRIO 

Com carinho
Amanda Bonatti 



[Especial de Natal GBU] Conto Uma Missão de Natal- Fê Friederick Jhones

$
0
0

A cada dia nos aproximamos mais e mais do Natal,
as comemorações estão por todos os lados, inclusive aqui, no Blog, mas... Qual
é o verdadeiro sentido do Natal? O
que estamos deixando passar desapercebido? O que realmente é o espirito
natalino? Sem mais delongas, estamos convidando todos vocês para lerem o conto Missão
de Natal...

Bom,
uma vez mais, queremos desejar a todos boas festas e que lembrem-se do real
sentido do Natal. Desejamos uma boa
leitura, e quem sabe, você não encontre inspiração para a sua missão natalina?

Missão de Natal...


Naquele fim de tarde o menino parecia inquieto, ia e voltava do quarto, sentava no sofá e depois ia
para varanda. É claro que o pai já tinha perguntado, mas ele apenas balançava a
cabeça negando qualquer problema. Parecia um homem em miniatura pensando em
como resolver algo grave.

Na hora do jantar, os três reunidos à mesa estavam silenciosos. O pai começou a contar algo sobre o
plantão e a mãe sobre a nova cantora de música romântica, tudo como sempre, a
não ser o olhar perdido daquele pequeno de cabelos revoltos.

– Filho?

– Hum?

– Está tudo bem?

– Não sei, mãe.

Ele voltou a cortar um pedaço do tomate, que já se desfazia em cinco pedaços e provavelmente não seria comido. Os pais se entreolharam e foi a vez do pai tocar o braço do filho, que o fitou.

– Acho que pode nos
contar. Algum problema na escola?

Ele negou com a cabeça.

– Com algum coleguinha?

Voltou a negar.

– Suas notas? As provas
de fim de ano?

Novamente uma negativa,
seguida por um suspiro de quem está muito cansado.

– Então o que houve
Pedro? – quis saber Valerie.

– As pessoas não
entendem o Natal.

O espanto tomou o rosto
de Ricardo, que olhou para esposa, também surpresa. Pedro era o filho adotivo
deles, haviam conhecido o garoto durante um dos plantões de Ricardo, ou Rico,
que é pediatra. O menino enfrentava uma leucemia e logo a relação entre médico
e paciente se tornou algo maior, Valerie, por sua vez, era a melhor amiga de
Rico na época, mas os dois se apaixonaram, se casaram e adotaram Pedrinho que
desde o início tinha se mostrado uma criança especial. Aquele seria o primeiro
Natal deles como família e aquela ruga de preocupação na testa do menino os
deixou surpresos e desconfortáveis, será que havia algo errado no modo como
eles se comportavam? Será que eles estavam sendo péssimos pais e o garoto
preferia passar o Natal no orfanato em que tinha crescido?

Rico foi o primeiro a
recuperar a fala e tentar entender o que estava acontecendo, enquanto Valerie
dava um generoso gole no suco de laranja. Ela estava ansiosa.

– Como assim não
entendem?

Pedrinho levantou a
cabeça e pelo olhar que ele deu ao pai, dava para perceber que era uma
preocupação genuína. Ele se importava com aquilo.

– O que é o Natal, pai?

Rico soltou o garfo e
foi sua vez de tomar um gole do suco. Aquela era uma pergunta fácil, não era?
Ele coçou a nuca antes de começar a responder.

– Ah, o Natal é uma
festa da família, reunimos aqueles que amamos e comemoramos por estarmos
juntos.

Pedrinho pareceu
murchar diante daquela resposta e seus ombros arriaram. Ele suspirou e voltou o
olhar para a mãe.

– Mãe, a senhora acha
que é isso também?

– Eu? É... – Pigarreou.
– É um momento de fazer o bem, esse é o espírito do Natal, querido. Qual é
exatamente o problema?

– É que todos vocês
estão errados. Esqueceram o principal.

O menino com o rosto
marcado por uma tristeza peculiar, levantou, deu a volta na mesa, beijou o pai,
depois a mãe e disse que precisava dormir. É claro que não tinha comido quase
nada, mas os pais relevaram, afinal, havia algo solene nos modos do Pedro
naquele dia, havia inquietação naqueles olhos que eram sempre alegres. E como
se os dois tivessem sido reprovados num teste, naquela noite foram dormir sem
falar muito, apenas pensando: o que seria o principal?


Na manhã seguinte,
Pedrinho estava completamente diferente. Ele acordou com um sorriso gigante e
parecia novamente o garoto alegre de sempre, só com um brilho a mais no olhar.

– Vejo que dormiu bem –
comentou Rico colocando leite para o filho.

– Muito bem. Cadê a
mamãe?

– Está terminando de se
arrumar. Sanduíche?

– Por favor.

A dinâmica matutina
prosseguiu normal com Pedrinho falando sobre a partida de futebol de
encerramento do ano letivo, Rico estava confuso com a mudança do humor do
garoto, mas de certa forma aliviado. Talvez tivesse sido apenas um dia ruim.
Quando Valerie se juntou aos dois para o café, Pedro curvou a cabeça por alguns
segundos, os pais o fitaram sem entender. Quando ele tornou a olhar para eles,
estava sorrindo.

– Tive um sonho bom.

– Ah, foi?

– Sim, mãe. E agora já
sei o que farei nesse Natal.

Novamente lá estavam os
dois adultos confusos com a conversa de uma criança.

– Como assim, o que
fará?

Pedro respirou fundo e
colocou seu sanduíche de lado. Parecia se preparar para um discurso. Rico
sorriu.

– Lembra que eu disse
que as pessoas confundem tudo no Natal?

– Sim, lembramos.

– Porque nada do que
falam é a verdade. Não são os presentes, não existe Papai Noel, não é para
estarmos em família.

– Então o senhor pode
nos explicar? – Valerie estava encantada com o modo adulto com que ele dizia 
cada palavra, sentiu orgulho do filho.

– Claro. Ele me
explicou no sonho.

– Ele?

Pedrinho levantou a
mão.

– Calma, eu vou
explicar tudinho.

Rico e Vale sorriram,
deram as mãos e apenas ouviram. Não era a primeira vez que Pedrinho os
surpreendia com alguma pérola de sabedoria, apesar de sua pouca idade. Mas eles
não imaginavam o que estava por vir.

– O principal motivo do
Natal, foi que alguém nasceu. E ninguém fala disso, então ontem quando a
professora pediu que a gente pensasse na razão do Natal e meus colegas do time
começaram a falar um monte de bobagens eu fiquei triste. Eu sabia que tava tudo
errado, tudinho.

– E como você sabe que
estava tudinho errado? – questionou Rico.

– Porque uma vez no
Natal, uma mulher levou presentes pra gente no orfanato e ela contou que a
verdade é que o Natal é o nascimento de Jesus.

– Sim, filho, nós
sabemos – garantiu Valerie.

– E por que não
disseram nada ontem?

O silêncio tomou a
mesa. Rico e Valerie não sabiam responder aquilo, mas o nascimento de Jesus não
foi a primeira coisa que pensaram quando Pedrinho falou do Natal. O garoto
sorriu.

– Tudo bem, vocês não
tem culpa. É que as pessoas esquecem mesmo o aniversário dele, mas ele 
perdoa
todo mundo. Ele é bom.

O garoto sorria ainda
mais, como se fosse possível.

– Está dizendo isso por
quê?

Rico estava confuso com
o rumo da conversa e sentindo um frio percorrer sua espinha. Havia algo no ar
que não era possível identificar, um estremecimento apenas pelo sorriso e pela
convicção das palavras daquele menino tão pequeno.

– Porque Jesus me
explicou o Natal.

– Jesus???

Os dois falaram ao
mesmo tempo. Pedro gargalhou.

– Sim. Eu sonhei com
ele e conversamos um bocado. Ele é bem legal.

Valerie engoliu seco.
Será que o menino tinha tido febre durante a noite? Ela encostou a mão na testa
do garoto.

– Não estou com febre,
mãe. Estou falando a verdade.

– Tudo bem, acreditamos
em você – afirmou Rico. – Agora pode continuar, nos conte esse sonho.

– Foi tão simples, ele
apenas sentou na minha cama comigo e me contou que eu tenho uma missão de
Natal.

– Missão?

– Sim. Ele me explicou
que as pessoas esquecem que ele nasceu, mas que ele ama todo mundo mesmo assim.
Eu achei tão legal ele dizer isso. Afinal, se esquecessem meu aniversário, eu
ficaria chateado. Ainda mais todo ano.

Rico engoliu em seco.
Valerie apertou a mão do marido. O que estava acontecendo com o filho deles?

– Bom, o mais
importante é que ele me disse que o Natal existe porque Deus quis dar um
presente para todos. O presente foi Jesus. Foi como um presente de amor, sabe?

Os pais apenas
assentiram, sem saber o que dizer.

– Deus ama todo mundo,
deu Jesus pra mostrar isso e as pessoas esquecem. – Deu um sorriso triste pegou
a mão da mãe e depois do pai, formando um triângulo em cima da mesa. – Mas eu não
quero esquecer. E nem quero presentes, já ganhei o maior de todos. Jesus disse
que é meu amigo.

Valerie não sabia o
motivo de estar chorando, ela apenas sentiu seu coração transbordar de um tipo
diferente de gratidão. Ela nunca tinha visto alguém falando do Natal de forma
tão pura e tão honesta.

– E agora eu tenho uma
missão de amor para o Natal.

– E seu novo amigo
disse qual é essa missão? – perguntou Rico.

– Ele só disse que
quando eu visse, ia saber.

O garoto soltou as mãos
dos pais e voltou a comer seu sanduíche. Como de costume, ele surpreendia,
depois agia naturalmente com o mesmo sorriso encorajador de quem conhece algum
segredo.


O Natal seria dentro de
três dias, quase 15 dias tinham se passado desde a estranha conversa sobre a
missão de Natal e o garoto não tinha mais tocado no assunto. Era um domingo
quente e os três voltavam da casa de Mônica e Jonas, um casal de amigos. A orla
de Boa Viagem estava repleta de pessoas saindo da praia, Pedrinho estava
olhando pela janela quando sentiu seu coração borbulhar.

– Pai!! Para!!!

Rico tomou um susto e
freou o carro bruscamente, dando a sorte do carro de trás não estar muito
próximo ou teria sido uma batida feia. Valerie virou para trás e Pedrinho
continuava olhando pela janela.

– O que houve?

Ele não respondeu.
Parecia concentrado com os olhos brilhando.

– Pedro! Responda,
agora! Por que você me fez parar o carro tão depressa? Podíamos ter sofrido um
acidente grave!

O menino virou para os
pais com uma mistura de constrangimento e alegria. O que estava acontecendo com
aquele garoto? Depois ele abriu um sorriso diferente, com uma satisfação que
jamais tinha demonstrado.

– Encontrei minha
missão.

Tirou o cinto e abriu a
porta do carro. Valerie desceu, enquanto Rico foi procurar um vaga para
estacionar. Ambos ainda confusos.

O menino parecia saber
exatamente aonde ir. Foi até o semáforo e esperou ficar verde para os
pedestres. Valerie seguia o filho de perto. Até que o menino parou. E foi
quando ela viu, era um homem sujo e maltrapilho, sentado embaixo de uma arvora
e parecendo dormir.

– Pedro – sussurrou.
–Vamos embora.

– Não, mãe. É a minha
missão de Natal.

Ela puxou o braço do
menino, fazendo-o virar-se para ela.

– Vamos embora, isso é
loucura.

Ele tocou o rosto da
mãe com carinho. E sorriu.

– O que você acha que
Jesus faria agora? Quero dar um presente a ele, mãe, é o aniversário dele.

Não havia dúvidas no
rosto da criança e Valerie perdeu a fala por alguns instantes. O menino se
soltou da mãe e seguiu para perto do homem, se abaixou, ficando agachado. Nessa
hora, Rico chegou e tentou interferir, mas Valerie o segurou.

– Deixe que ele faça
isso – murmurou para o marido.

– Mas é loucura.

– Nem sei mais.

Os dois ficaram de mãos
dadas observando Pedrinho tocar o homem devagar.

– Oi, senhor.

O homem pareceu confuso
ao abrir os olhos e ver uma criança sorrindo para ele. Sentou rapidamente,
olhou para os dois adultos um pouco afastados e voltou a fitar o garoto.

– Oi, menino.

– Eu sou Pedro, muito
prazer.

Pedrinho sentou ao
chão, em frente ao homem e estendeu a mão. O homem ainda confuso com aquela
cena, retribuiu o cumprimento do garoto.

– Sou o Emanuel.

– Bonito nome.

– O seu também.

– Está com fome,
Emanuel?

O homem olhou em
direção aos adultos que pareciam tão surpresos quanto ele.

– Aqueles são meus
pais, Valerie e Ricardo.

Os dois se aproximaram
e também estenderam a mão para cumprimentar Emanuel.

– E então? Quer comer?

Emanuel tirou o boné e
coçou a cabeça.

– Ah, garoto, não
precisa se preocupar, seus pais devem ter pressa.

– Eles estão bem. –
Pedro lançou um sorriso e piscou para os pais, depois voltou a atenção para o
homem. – Mas você ta com fome.

– Eu... Eu não comi
muito hoje.

– Então vamos comer!

Pedro levantou e voltou
a estender a mão para o homem.

– Mas...

– Temos um monte de
comida em casa, minha mãe pode fazer um sanduíche pra você!

Os três adultos
trocaram olhares. Parecia que era uma criança que estava definindo o rumo
daquela tarde.

– Vamos, seu Emanuel.
Ninguém pode ficar com fome tanto tempo.

O homem segurou a mão
do menino, que seguiu em direção ao carro. Antes de entrarem, Rico chamou Pedrinho
num canto.

– Filho, não podemos
levar esse homem pra nossa casa. Nem sabemos quem ele é.

– Pai, o senhor
acredita em Jesus?

Novamente Ricardo
sentiu seu coração se apertar e ele engoliu em seco.

– Sim.

– Então vamos dar esse
presente a ele, vamos cuidar desse homem. Ele tem fome, o senhor já passou
fome?

Outro golpe duro.
Ricardo vinha de uma família abastada, não tinha experimentado nada parecido
com o que aquele estranho parecia viver. Rendeu-se ao olhar esperançoso do
filho, temendo que fosse uma péssima ideia, mas levaram o homem para casa.

E aquele foi o domingo
mais estranho que eles já tinham vivido. Quando chegaram ao apartamento, Pedro
organizou tudo como um adulto. Depois de umas duas horas, o homem tinha tomado
banho, feito a barba, vestia a roupa cedida por Ricardo e comia uma lasanha na
bancada da cozinha.

– Pedrinho foi tomar
banho – anunciou Valerie entrando na cozinha e se juntando ao marido e à visita
inesperada. – Sente-se melhor, Emanuel?

– Ah, senhora! Fazia
tempo que eu não comia uma coisa tão gostosa.

Ele secou os lábios com
o guardanapo e sorriu sem jeito.

– Desculpe aceitar o
convite, parece difícil dizer não ao menino.

Os dois riram.

– É, nós sabemos –
afirmou Rico.

– Emanuel... Você mora
nas ruas há muito tempo?

O homem, que parecia
bem diferente depois de retirar toda sujeira, deixou os talheres de lado e
fitou o rosto dos seus benfeitores. Havia dor e lembranças.

– Desculpe, não quis me
intrometer...

– Tudo bem. Eu só
estava lembrando.

– De que?

– Do meu último Natal.

Rico e Vale se calaram,
deixando que Emanuel contasse sua história.

– Eu vejo vocês três e
lembro que um dia tive algo assim. Família, casa, amor... Meu último Natal
debaixo de um teto foi há oito anos – confessou com a voz embargada pelas
lembranças dolorosas. – Minha esposa Janine fazia o melhor salpicão de frango.
– Sorriu. – Minha sogra, Amélia, morava conosco e organizava uma bela ceia
todos os anos. Naquele ano meus filhos, Linda e Júlio, tocaram a primeira música
que tinham aprendido na escola de música. Não me lembro direito da letra, mas
falava sobre milagre. Lembro-me de abraçar minha esposa e ouvir a melodia que
Linda cantava e Júlio acompanhava no piano. Nós cinco tínhamos uma família
perfeita. Eu não tinha pais, que morreram cedo, mas Amélia sempre me tratou como
um filho, eu não tinha do que reclamar. Eu era grato. Eu era feliz. Só não
fazia ideia de como tudo mudaria...

Ele abaixou a cabeça e
Valerie segurou a mão dele por cima da mesa, Rico também colocou a mão em cima.
Emanuel levantou a cabeça e deu um sorriso frágil.

– No Ano Novo íamos
para casa de uns amigos em Goiana. O combinado era que todos nós viajaríamos no
dia 30 bem cedo, para evitar o trânsito intenso do dia 31. Mas eu recebi um
chamado do escritório, eu era advogado de uma grande empresa – explicou com o
rosto contorcido de dor. – Disse que eles podiam ir sem mim, eu pegaria um
ônibus assim que possível. Lembro-me dos olhos de Janine, aqueles chamados
sempre aconteciam, sempre era urgente, ela ficou triste, mas como sempre
compreendeu. Deu-me um beijo. Eu abracei minha sogra e meus dois filhos... E
foi a última vez que vi minha família com vida.

Valerie arregalou os
olhos, deixando uma lágrima escapar.

– Um caminhão, um
buraco na estrada e toda minha vida se perdeu. Desejei voltar no tempo, queria
estar naquele carro e morrer junto com eles. Porque mesmo que eu estivesse
vivo, não tinha mais nada. Depois de um tempo comecei a me autodestruir,
comecei a beber, faltar ao trabalho... Perdi aos poucos um pedaço de cada vez
da minha antiga vida. Meu emprego, minha casa, meu dinheiro, não me sobrou
nada. Nem os antigos amigos.

– Foi quando você foi
pra rua?

Ele assentiu.
– Eu não tinha mais
lar, nem motivação. Passei muitos anos me sentindo descrente de tudo. Mas
alguma coisa mudou em mim nas últimas semanas.

– O que mudou? – quis
saber Rico.

– Eu tive um sonho.

Valerie sentiu seu
corpo estremecer.

– Sonhei com um homem e
ele me dizia que me amava, que em breve um anjo mudaria minha vida.
Rico e Valerie estavam
sem fala. Foi quando Pedro entrou na cozinha e sorriu ao ver os pais apertando
as mãos daquele homem.

– E olha aí o anjo!

Na noite de Natal a
casa de Mon e Jonas estava toda iluminada com luzes, havia uma grande árvore e
embaixo muitos presentes. Todos os convidados tinham chegado, exceto Valerie
com sua família. Ela tinha avisado que levariam um amigo. Quando chegaram, Mon
recebeu a todos com o belo sorriso de sempre. Abraçou cada um e ao encontrar
Emanuel sentiu um arrepio tomar-lhe o corpo.

– Esse é nosso amigo,
Emanuel. Esta é Mônica, ou Mon.

Valerie os apresentou.

– Eu não te conheço?

Emanuel a cumprimentou
sem jeito.

– Não sei, senhora. Mas
obrigado por me receber esta noite.

Logo Jonas apareceu
para receber os amigos e qual não foi a surpresa em seus olhos ao ver Emanuel.

– Emanuel!

– Jonas!

Os dois se abraçaram.
Ainda confusos pela “coincidência” do reencontro.

– Vocês se conhecem? –
Rico perguntou.

– Eu e o Emanuel fomos
colegas de faculdade! Um brilhante estudante de direito, por sinal.

Emanuel parecia
encabulado.

– O que anda fazendo?
Como conheceu Valerie e Rico? Temos tanto que conversar.

Jonas puxou o velho
colega para o lado a fim de ouvir sua longa e triste história. Pedrinho
observava de longe, ainda sorrindo. Nem notou quando a mãe se aproximou.

– E então? Está feliz?

– Sim, mãe. Jesus ficou
muito feliz com meu presente para ele.

– E eu estou muito
feliz em ter um filho tão maravilhoso como você!

Eles se abraçaram ambos
com suas emoções expostas. Na hora do brinde, Pedrinho sugeriu que cada um
agradecesse por algum presente que tivesse recebido. Quando chegou a vez de
Emanuel, ele estava emocionado, mas precisava dizer como se sentia.

– Se me perguntassem a
alguns dias o que eu esperava para o Natal, eu diria que encontrar algumas
sobras no dia seguinte seria um bom presente. Mas os planos de Deus pra mim era
tão imensos que eu não fazia ideia. – Olhou para Pedro. – Num dia quente eu
abri os olhos e vi o rosto daquele menino. Eu não sabia que ele era um pequeno
anjo pronto para me amar, mesmo que eu fosse um estranho. Eu não entendia nada
que estava acontecendo, mas eu fui amado e acolhido de uma forma que só Jesus
faria. Pedrinho amou a um estranho e isso me salvou. Sou grato por ele ser
amigo de Jesus e por me ensinar que também posso ser. O Natal deixou de ser
apenas um feriado pra mim, ele se tornou a realidade de uma missão de amor que
Cristo, o aniversariante dessa noite, fez por todos nós. Cristo é a missão de
amor de Deus ao mundo. Que nós possamos fazer o mesmo pelos que nos cercam,
assim como o Pedrinho entendeu sua missão, que possamos entender a nossa! Um
brinde ao Pedro!

Todos levantaram as
taças, mas Pedrinho interrompeu:

– Não! Um brinde a
Jesus! O aniversário é dele.

E todos brindaram
juntos, sentindo a atmosfera de amor se espalhar e talvez pela primeira vez
entendendo a grandiosidade do Natal. A missão de amor ao mundo.








Título: Missão de Natal. 
Conto: Natalino.
Editora: Independente. 








Missão de Natal, um conto delicado, bonito, um conto escrito com carinho pela autora Fê Friederick Jhones para compartilharmos no nosso Natal, com vocês.

Obrigada ! Uma boa missão para todos. Nos conte se realizar alguma, por mais que possa parecer algo  mínimo para você, pode mudar o dia... a vida de alguém. 

Missão do dia: sorria para alguém! <3 

Desejamos boas festas e até a próxima! 
Natal GBU - 2015.

Acompanhe as postagens nos links abaixo:


  1. Abertura e calendário - clique aqui.
  2. Sorteio de Natal - clique aqui.
  3. Divulgação das promoções Natal #GBU - clique aqui.
  4. TAG Natalina: Meu natal literário! - clique aqui.
  5. Enigmas - Conheça as regras - clique aqui.
  6. TOP 5 - Livros para ler no Natal - clique aqui.

[ColaborAutoras] Pré-venda "A Herdeira" - Segunda edição

$
0
0
Oieeeee! 
Katerine Grinaldi falando... Estou de volta e já aviso que vou fazer mais postagens nessa semana! :D :D Eu gosto muito de fazer postagens, divulgar coisas que eu gosto, mas tenho muita preguiça de ter um blog só meu, então, essa oportunidade que o Clube do Livro me deu foi perfeita. <3 <3 



Dessa vez, venho falar da pré-venda do meu livro "A Herdeira". Você ainda não teve a oportunidade de conhecer? Aqui vai a sinopse:
       Criada em um pequeno bairro chamado Forecast, Kate West nunca foi uma garota exatamente normal. Determinada, com segredos e um medo absurdo de se apaixonar, ela conseguia viver bem tendo apenas relacionamentos passageiros, os quais chama de R.A., mas a sua vida está prestes a mudar quando sua avó, já falecida há quatorze anos, lhe envia uma mensagem.
“Sua herança vai chegar. Aceite a mudança quando 21 primaveras completar”. 

Curiosa, Kate tentará descobrir o que precisa aceitar, porém uma herança nem sempre é o que se imagina.
Em meio a rotina da faculdade, a chegada de um novo aluno e o misterioso homem de olhos azuis que sempre a salva nos pesadelos, Kate terá que lidar com os perigos que surgirão no caminho.
Descobrir a sua herança não será uma opção.


A Herdeira foi lançada na Bienal deste ano, no Rio de Janeiro, e agora está ganhando uma segunda edição. Ganhou capa nova (que está arrasando corações por aí), diagramação nova e ainda tem o bônus do Téo que continua lá. Eu amei <3 Quem quer ver como ficou?





E claro que eu tenho surpresas para quem comprar na pré-venda. Todos vão ganhar botons e marcadores. Os vinte primeiros ganharão kits especiais e vão concorrer a um brinde muito legal da Saga. Tudo isso por um preço que eu, particularmente, acho que vai agradar bastante. <3 



Quem quiser comprar é só entrar em contato comigo ou participar do evento clicando aqui. Lá eu vou falar mais sobre o sorteio do brinde e vou disponibilizar informações sobre as entregas. Tem desconto para blogueiros <3 


Espero que gostem da surpresa! Não deixe de garantir o seu porque tenho poucos exemplares. 

Quer saber mais sobre a Saga A Herdeira? Seguem os links: 
Prefere ler digital? Só clicar aqui. 

Até a próxima, pessoal <3 

Beijos da Kate. 

[Divulgação] Promoção "A Verdadeira Bela" - Li Mendi

$
0
0
Olá, Pessoal.

Com o fim do ano se aproximando chega, também, a época de sermos presenteados e de presentearmos colegas, familiares e amigos.
Que tal essa sugestão de presente?
Nossa autora parceira Li Mendi está fazendo uma promoção super legal do seu livro “A Verdadeira Bela”, sucesso de leitura no Wattpad.
Ano: 2013 / Páginas: 159
Editora: Highlands
Idioma: Português
SINOPSE:
     Nicole está prestes a entrar para uma agência de publicidade famosa e lá enfrentará o conflito entre a auto-imagem e a visão distorcida dos seus colegas a seu respeito. A pressão psicológica que acontece com bullying nas redes sociais será vencida por um grande amor, que surge para fortalecê-la e protegê-la de todos os preconceitos.
Fernando é admirado por seu dinheiro e poder, mas, no fundo, luta contra uma secreta baixa auto-estima. Com medo da própria imagem que forma no olhar do outro, ele se critica e se fecha. Até que um dia seu caminho se choca com o de Nicole e os dois aprendem juntos que o amor não é cego. Ele vê com clareza o que nem todos veem: a verdadeira beleza completa do ser amado.
Com muito bom humor, este livro irá tomá-lo do começo ao fim e envolvê-lo em uma estória que fala de um homem tentando entender o seu passado e de uma garota lutando pelo seu futuro. De repente, os dois se veem um de frente para o outro e descobrem a essência de um amor eterno.

Confira a resenha aqui:

Por apenas R$ 9,90 você receberá seu exemplar autografado e o melhor: com frete grátis para todo o Brasil.

Quer ganhar um livro legal de presente? Quer presentear alguém com um livro autografado e com ótimo preço?


Ou
Envie um e-mail para autora e saiba como adquiri-lo.


Não perca tempo. Ainda dá tempo.

Beijos e até a próxima.






[Especial de Natal GBU] Desejos Literários.

$
0
0

O GBU perguntou as suas integrantes quais eram os seus desejos pessoais para o fim do ano e início do próximo. Cada um tem sua resposta e seus desejos, então eu vou compartilhar alguns dos meus com vocês vamos conferir?!





O Natal é época de agradecer e de fazer uma retrospectiva do ano, uma reflexão do que foi bom e produtivo e do que não prestou e temos que tacar com tudo no lixo, esse ano em especial foi cheio de fortes emoções, tive certezas que fizeram meu coração despedaçar, mas o que fiz?? Poderia ter facilmente me entregado a depressão que me chamava, e eu me fiz de besta dei uma rasteira nela e.... Cá estou, forte, em pé e sobrevivendo através da livroterapia...

Como assim Livroterapia???

Então, vou dizer apenas que esse blog foi meu psicologo, meu terapeuta e meu trabalho ocupacional para não entrar em surto. Graças a eles e às muitas amizades lindas que ganhei através dele é que pude ter um suporte para aguentar o rojão que tenho nas minhas mãos, e acreditem que não é coisa pouca!

Então, ao invés de reclamar e ficar chorando pitangas para vocês vou dizer que sou grata, grata porque Deus me deu vários presentes, várias lágrimas e uma missão, enfim não posso dizer que 2015 foi um ano maravilhoso e também não posso dizer que foi ruim, pois:

  • Tenho um filho saudável e lindo
  • Criei o Clube com Aszamigas
  • Fiz muitas amizades
  • Me afastei de muita coisa que me fazia mal
  • Entrei no mundo literário das duas formas: Blogueira x Escritora
  • Ingressei no GBU
  • Ganhei muito apoio e acolhimento nessa área que amo e me encontrei.


 Mas como o post é sobre DESEJOS, então vamos à eles:



Meu primeiro desejo para esse 2016 é: Saúde...

Para todos que me cercam, todos que eu amo, mas principalmente para meu filho, para ele eu desejo toda saúde do mundo para que ele cresça e seja forte e tenha uma vida plena.




Meu Segundo Desejo é:


Paz e Serenidade, para enfrentar os problemas, as preocupações, os medos e a maldade humana e no fundo é o que desejo para todos...

No Silencio dentro de nós mesmos às vezes encontramos as respostas de perguntas que nem sabíamos existir.




Meu terceiro desejo para todos nós é: EMPATIA!

Estamos em uma era onde impera o egoismo e a individualidade, muita gente intolerante, muita maldade, e poucas são aquelas que olham a sua voltam e pensam no próximo, que sente a dor do próximo, isso é triste torna o mundo uma selva ao invés de um lar.
Então desejo do fundo do meu coração que as pessoas tenham empatia, pois assim veremos mais bondade em nosso futuro e no futuro de nossos filhos, e quando digo empatia não é só com humanos, é com todos os seres que habitam essa terra, pois vivemos como se só nós fossemos importantes,enquanto que a nossa volta a natureza pede socorro e chora.


Meu quarto desejo para todos é o... Amor!


Acho que não preciso explicar muito né? O amor une famílias, amigos e melhora tudo em nossa volta,amor seja como for, inclusive e principalmente o AMOR PRÓPRIO, SE AME E SÓ ASSIM PODERÁ AMAR AO PRÓXIMO VERDADEIRAMENTE.
Talvez o amor seja o remédio e a arma mais eficaz do mundo, e infelizmente utilizada por poucos pois está considerada fora de moda...

Desejos Materiais eu nem vou dizer, pois preciso de muita coisa kkkkkkkkkkk
Mas seria muito legal conseguir minha casa própria e ter minha cachorrinha de volta, e claro... Uma estante cheia de livros que eu vá ler! heheheheheh




A CARTA DA GRATIDÃO E DOS DESEJOS


Gente queria dividir um ritual que faço todos os anos desde minha adolescência, todo dia 31/12 eu sento e escrevo uma carta para "Deus" (caso não acredite, pode ser para o papai noel, para a vida, para o tempo)... Enfim, nessa carta eu coloco basicamente o que fizemos nesse post, um agradecimento por tudo de bom que me aconteceu e pelo qual sou grata e todos meus desejos materiais e não materiais para o próximo ano. Eu dobro essa carta e coloco junto da árvore de natal e só volto a abri-la no próximo ano exatamente na mesma data que escreverei a outra. 
Geralmente muitas das coisas que eu "pedi" acontecem e meus pedidos se renovam, essa carta depois eu queimo (eu faço isso, mas você pode guardá-la).
O Legal é ver que suas necessidades e desejos mudam muito e que várias coisas a vida se encarrega de às vezes trazer muito melhor.


Vamos tentar??!
Beijocas gente espero que tenham curtido o post!

GIULIANA SPERANDIO



Natal GBU - 2015.

Idealização: Blogueiras Unidas (GBU).
Coordenação: Livros & Tal.
Apoio e divulgação: Resenhando com as estrelas e Clã das Sombras.







Acompanhe as postagens nos links abaixo:
  1. Abertura e calendário - clique aqui.
  2. Sorteio de Natal - clique aqui.
  3. Divulgação das promoções Natal #GBU - clique aqui.
  4. TAG Natalina: Meu natal literário! - clique aqui.
  5. Enigmas - Conheça as regras - clique aqui.
  6. TOP 5 - Livros para ler no Natal - clique aqui.


[Lançamentos] Novos Frutos da Arwen!

$
0
0

Olá, Bom dia!



Em clima de Natal vamos conhecer os bons frutos dessa grande árvore chamada Editora Arwen?

Olha estou doidinha por esses lançamentos que parecem ser tudo de bom e, pelo que já li e vi, eles escolheram uma seleção de livros para dezembro de dar inveja até ao Papai Noel...
Não acredita em mim? Ok! 
Então vou mostrar e vocês avaliem!

Let´s go!
And... Ho Ho Ho!!!!



Spettacolo - Rafaela Papini

De um lado temos a história de Hiram, um misterioso e sedutor artista de circo que se apresenta fazendo shows com fogo. De outro, a história de Maria Luisa, uma moça insegura, levando uma vida monótona em uma cidade pequena do interior.
Ele possui segredos de um passado doloroso que desvenda com a ajuda de uma fotografia rasgada e o diário de sua mãe, morta no incêndio ocorrido durante o show de mágica quando ainda era criança.Ela sofre com uma mãe distante e um namorado indiferente, entediada com sua vida dolorosamente comum.
Eles levam vidas completamente diferentes, mas, de alguma forma, o destino os cruza durante um espetáculo em que Hiram é hipnotizado por um par de olhos azuis que o fitava, admirado, na plateia.
Em meio a encontros e desencontros, seus estilos de vida serão postos à prova, fazendo-os encarar seus piores pesadelos e repensar tudo aquilo em que acreditavam na tentativa de viver esse grande amor.

A Fada Madrinha - Kate Willians


Uma princesa mal humorada. Um príncipe nada encantado e uma fada para lá de atrapalhada.
Isso vai terminar em casamento ou em uma grande confusão?
O sonho da fada Emily sempre foi ser responsável por um “Felizes para Sempre” e ela está disposta a tudo para realizar seu sonho.
A princesa Cate nunca quis o seu “Felizes para Sempre”, mas não está nada conformada com seu destino.
Harry não está nem aí para o “Felizes para Sempre”, só quer se livrar da chata da Cate.
Quando todos precisam trabalhar juntos para restaurar a ordem no mundo das fadas, o que era importante torna-se insignificante e grandes verdades são reveladas. Tudo com muito humor e diversão.

Lexus - Paulo Henrique Bragança

Na cidade de Campos Elíseos, onde todas as condições de vida eram ideais, houve uma catástrofe de proporções inimagináveis. Tomados pelo terror, a verdadeira face da humanidade se revela ─ fria e cruel.
Bianca, uma adolescente comum, jamais imaginaria que faria parte da história. Jamais iria supor que ela seria a esperança para a cura da raça humana. Numa aventura cheia de perdas e de descobertas, só existe um objetivo: sobreviver.




Diários de Extermínio, a guardiã  - B.R Peruzzo  Lançamento -   30/12

DESCUBRA, SOBREVIVA, DESEJE


O crepúsculo de todas as batalhas se dá nos momentos mais tenebrosos que existem. Assim como as noites mais obscuras, o mundo é um lugar sombrio, cheio de segredos.
Quando o universo estava afundando em seu momento de maior lástima, os Guardiões surgiram para trazer o alvorecer, a luz e a paz de volta ao universo, ao nosso mundo e à Terra.
Meu planeta natal, Zodark, foi destruído pela ganância de meu povo, e a Terra está prestes a ser destruída também, pelo mesmo motivo. Mas eu não permitirei.
Meu nome é Lilian Moore, eu sou uma Guardiã, a que salvará a Terra e Zodark. Pelo menos é isso que eu espero!
A Guardiã traz uma história épica, cheia de ação, aventura e ficção. Uma distopia feita para agradar a todos os públicos.


OBS: Arte da Capa não é a final.



Espero que tenham gostado das novidades!
Eu amei, e em breve teremos alguns desses livros resenhados aqui.
Legal, né? Estamos quicando de felicidade e animação!
2016 promete nesse Clube!
Paraaaaaaaa Noooossaaaaaa Alegriaaaaa!
Beijos!


Conheça todos os lançamentos da Editora Arwen!

[Tag] Complete a Frase... Quem quer conhecer mais um pouco de uma das doidas que vos fala?

$
0
0

Olá, gente linda e maravilhosa do Clube. 
Hoje é dia de TAG!!!

A fofis da Helena, do blog Café com Livros, nos marcou em uma tag há algumas semanas atrás, e mesmo estando atrasada, o que vale é a intenção. 
Então, estou aqui para respondê-la. 
No clube somos 4 x 4 ...kkkkkkk: cabine dupla e lataria nova..... kkkkkkkkkkkk (piadinha)!! Somos 4 Clubenetes e 4 ColaborAutoras lindas, mas, como essas beldades andam muito ocupadas, vou responder essa Tag em modo solo. Sou a Giuliana, a ADM maluca dessa budega hahahaha...

Agora vou calar a matraca e responder logo, né ?

Let´s go moçada!


Sou…  Bipolar, maluca, doida, emotiva, elétrica, super indecisa, muito esquisita, mas, na maioria das vezes, sou uma pessoa boa e tento ser o melhor possível (ou menos insuportável possível para aqueles que me rodeiam e que amo) 






Não suporto… Falsidade, preconceito, intolerância, falsas moralidades, fanatismo e principalmente traição.

Eu nunca… Me droguei, traí, pulei de bung-jumping, fui à Paris ou ganhei na Mega Sena (infelizmente ).



Eu já briguei… Bem eu brigo até com minha sombra, então, como disse ali em cima, sou tripolar, e nada normal. Minha inconstância me leva a constantes explosões de níveis nucleares e destrutivos.

Quando criança… Eu era uma menina bem sozinha, que preferia os carrinhos às bonecas. Fazia coleção de caramujos em um pote de maionese, e tinha mania de dançar e cantar para as plantas, Uma das minhas maiores façanhas foi pegar uma caixa de papelão, enfiar um monte de brinquedos e doces (claro era gordinha  e os doces não poderiam faltar hahahaha...) e enchi balões a pleno pulmão e planejei minha fuga. Amarrei os balões na caixa, e entrei e fiquei esperando subir (óbvio que não subiu), mas valeu a primeira tentativa de rebeldia, né? kkkkkkk

Nesse exato momento… São 13:08 da tarde de um domingo chato e nublado, no qual eu deveria estar fazendo algo útil, mas resolvi responder essa tag atrasada que estou devendo à Helena faz tempo, antes que ela me odeie kkkkkkkkk...

 Lena, I Love You!


Eu morro de medo… De perder as pessoas que amo e....... grilos! Sim, grilos, gafanhotos e louva-Deus. Tenho trauma, não posso ver um que corro, grito e viro mulherzinha...kkk

Eu sempre gostei de… falar, falar, falar... comer (inclusive, às vezes, enquanto eu como, falo), e claro, ler e escrever... heheheheeh.

Se eu pudesse… Sei lá, eu ajudaria mais as pessoas e seria mais grata a Deus pelos pequenos milagres da minha vida. Tenho mania de reclamar muito e ser muito dramática (queria poder mudar essa visão pessimista que tenho de tudo).

Fico feliz quando… Faço alguém feliz, consigo arrancar um sorriso, pois sou egoísta e gosto de ser esse motivo.

Se pudesse voltar no tempo… Eu sei lá... Não sei. Sinceramente, acho que nem gostaria de voltar no tempo...kkkk

Adoro… livros, amigos, cinema, pipoca doce, amendoim caramelado, risadas, bananada, gamadinho, cantar, dançar (sozinha) e passar o tempo com minha família (mesmo que às vezes seja estressante)..kkk

Quero muito viajar… Olha, qualquer lugar é lucro. Ultimamente, só viajo na 

maionese e mais nada, mas se fosse escolher algum lugar que eu já fui e que tenho saudades é de Conceição do Formoso, em MG, uma pequena cidade no interior de Minas, onde tive momentos inesquecíveis na infância, junto a minha família, Aquele lugar deveria se chamar paz, tranquilidade e harmonia. Tinha natureza por todos os cantos. Era cercada de mato, cachoeira e canto dos passarinhos, a melhor sinfonia que existe... Saudades!

Eu preciso… De verdade? Paz,fé, tranquilidade e estabilidade emocional e financeira. 


Não gosto de ver… Violência, principalmente contra pessoas vulneráveis (apesar de todos sermos), animais e natureza. Mas quer me matar por dentro? É ver idosos, crianças e animais na rua, isso me sangra a alma. Queria viver em um mundo onde as pessoas fossem menos egoístas e pensassem mais no bem coletivo e protegessem mais as crianças.

Lena, adorei responder essa Tag!! 
Obrigada!!! Desculpa a demora!!! kkkk



Para quem eu indicar, as regras são essas:

• Completar todas as frases;

• É preciso indicar no mínimo 5 blogs e avisá-los;

• Linkar na postagem quem te marcou;

• E comentar o link com a sua resposta.

Indicações:







Gostaram da Tag?? Sintam-se todos convidados a responder!!
Inclusive, quem quiser fazer e colocar nos comentários, irei ler todos!!
E, se fizer no seu blog, não esqueça de me marcar para que eu retribua a visita e conheça as suas respostas.
Beijos.

[Especial de Natal GBU] Amigo Secreto!

$
0
0



Vamos brincar de Amigo Secreto? Segue o GBU neste lindo post falando sobre essa tradição longeva que se mantém firme mesmo nos dias mais difíceis.







ORIGEM:



Acredita-se que a brincadeira venha dos povos nórdicos. Esperavam o amanhecer para trocar presentes e nesta troca diziam: Que você jamais esqueça dos deuses sobre nós. E o presente trocado é para eternizar o pacto. Porém, é também uma brincadeira de costumes e tradições de povos pagãos. A brincadeira se popularizou no ano de 1929, em plena depressão onde não tinha dinheiro para comprar presentes para todos se fazia a brincadeira para que todos pudessem sair com presentes.



A BRINCADEIRA:

A brincadeira ocorre da seguinte forma: Cada participante tira um papel com o nome de outro participante, e não deve contar a ninguém quem é.

No dia da brincadeira, através de dicas, os outros tentam adivinhar, quem é. Quando isso ocorre, há troca de presentes. Quem recebe o presente é o próximo que dá as dicas, e assim sucessivamente.

Por outro lado, pode ser feito de modo totalmente aleatório, sendo que quem oferece, não sabe a quem se destina o presente. Quando a troca de presentes ocorre, é sorteado, tirando um papel com o nome do outro participante.

Mas o que realmente importa é que a brincadeira se popularizou e, atualmente, todos os povos brincam de Amigo Secreto.

Essa brincadeira virou tradição natalina e é realizada nas empresas, nas escolas, com os amigos e com os familiares. Basta ter uma data festiva para que o amigo secreto ganhe novas versões como Amigo Chocolate na páscoa, Amigo secreto Lingerie (entre as amigas), Amigo da Onça, o Amigo Secreto Elefante Branco e até mesmo o Amigo Secreto Virtual.

Cada participante não deve ser forçado a participar da brincadeira. Tudo não passa de uma diversão espontânea e democrática. Brinca quem quiser participar! Uma pessoa começa a trocar os presentes descrevendo as características do amigo e os demais tentam adivinhar. Assim todos participam e a diversão é garantida!




E nós do GBU não ficaríamos de fora! Juntamos nossas blogueiras para formamos o nosso AMIGO SECRETO VIRTUAL.

Usamos um site próprio para isso e estipulamos um prazo para a entrega dos presentes, obviamente, eram livros... Por que será?!








FICOU ASSIM:



Ana Luz do Blog Livros & Tal recebeu o livro Príncipe dos canalhas. 


Suany do Blog Aricia & Suany recebeu o livro Feitiço.


Suzana do Blog Entre Livro e Pergaminhos recebeu o livro Mudanças.


Nuccia do Blog As 1001 Nuccias recebeu o livro Surpreendente.


Aricia do Blog Aricia & Suany recebeu o livro Série De repente.


Giuliana do Blog Clube do Livro e Amigos ainda não recebeu - mas receberá, dependemos do correio, infelizmente.


Lourdes do Blog Resenhando com as Estrelas recebeu o livro O Voo da Fênix.









Não esqueça que Natal não é do Papai Noel tão pouco para ganhar presentes materiais, mas é a data que recebemos o melhor presente para nossa existência, Jesus!Rogério Stankewski


 E QUE NUNCA NOS ESQUEÇAMOS O VERDADEIRO SENTIDO DO NATAL!









Natal GBU - 2015.





[ColaborAutoras] Scream - Netflix

$
0
0
Oieeee!
Eu disse que estaria de volta.... rsrs
Então hoje eu vou falar de algo que eu queria muito compartilhar com as pessoas. Sabe quando você vê uma série e não tem ninguém para conversar sobre ela? Você sente que o mundo precisa conhecer aquilo porque é tão bom, tão perfeito, tão... Tão. Agora eu venho dividir com vocês uma das séries que me prendeu completamente. Olha, eu não sou uma viciada em séries, portanto, se eu gostei dessa é porque ela realmente prende a atenção, né? rs

Anotem aí a dica :D :D


Scream
Sinopse: 
Sejam bem-vindos à Lakewood, nosso novo lar. É aqui que o assassino mascarado da era moderna pretende dar vida a sua obsessão. A história toma início após a divulgação de um vídeo privado que fará com que os jovens de Lakewood High paguem caro pela vida extravagante e desmedida que levam.

Um acontecimento do passado pode ser a chave para desvendar os mistérios. Será que estamos lidando com um vingador que pretende acertar as contas ou apenas um imitador?



Scream é uma série de terror inspirada na sequência de filmes "Pânico", mas ela é realmente baseada. São apenas alguns pontos que fazem conexão com o filme como as ligações para a vítima principal e o uso de uma máscara bem parecida com a do filme... Bem, eu acho que foram apenas esses detalhes em comum, mas eu já acabei a série há um tempo, então, se eu esqueci alguma coisa, por favor, digam nos comentários. 
Entretanto, a série é um prato cheio para os amantes do terror e do mistério. Ela comenta sobre outros filmes, analisando clichês que estamos muito acostumados a ver nos filmes do gênero e, sinceramente, todos podem ser o assassino. Parecia que eu estava lendo um livro da Agatha Christie, em que a todo episódio/capítulo tentam te induzir a uma nova identidade. Acabei acertando, mas isso não significa que tenha sido fácil, ok?
Segue o trailer:



Eu amei vários personagens, mas teve um que ganhou meu coração. Não vou falar quem é, nem falar sobre porque se todos são suspeitos e eu amei um, isso pode gerar SPOILER. E não vou fazer isso, ok? Se bem que eu poderia amar o psicopata, né? Vai saber.... Bem.. Tem romance para quem gosta de sangue, mas também gosta de um casalzinho para shippar, tem alguns momentos cômicos, tem sustos e gritos... Você está assustado?
 

Fiquei com vontade de ver de novo. Netflix, eu já falei que te amo, né? <3

Todos têm segredos. 
Todos mentem. 

E todos estão na reta. 


Até a próxima!
Boa série!
Beijos 
Katerine Grinaldi

[Resenha Nacional] Clér - Pablo Madeira

$
0
0


Olá,  Clubenautas. Tudo bem com vocês? Hoje é véspera de natal, um dia lindo onde em várias lugares do mundo se comemora o nascimento de Cristo.

Então, eu  vou começar essa resenha com um bate papo franco? Uma conversa para tentar de uma vez por todas explicar o conceito do respeito.
Nada mais justo, afinal Jesus Nunca Pregou o ódio e sim o amor! Ele que ensinou que DEVE AMAR AO PRÓXIMO COMO A TI MESMO... Acho que muitos hoje em dia esquecem dessa frase, mesmo que você não tenha religião, Jesus foi um grande exemplo a ser seguido, suas palavras eram lições de amor, perdão e compaixão.

Clér é um romance/drama cujo tema principal é  homossexualidade e os assuntos abordados são aceitação, amor, respeito e o preconceito. 

Preconceito essa palavrinha venenosa que assola nossa sociedade e que rotula e marginaliza pessoas de bem apenas por serem diferentes. Essas pessoas que discriminam e disseminam o ódio travestido com falsas máscaras religiosas. Eles sempre julgam sem entender e usam a palavra de Deus de uma maneira totalmente distorcida. Se existe ou não um Deus, Ele, com certeza, pregaria o amor e não o ódio, e jamais concordaria com tamanha maldade.

Eu sou amiga de inúmeras pessoas que são gays ,lésbicas e bissexuais assumidos. Geralmente são pessoas maravilhosas e muito longe de serem satanistas, hereges e promíscuas como ouço taxarem por aí. Cada uma delas carrega no coração o desejo universal de tentar ser feliz, isso é inerente e é direito de todos nós, então, qual é o problema das pessoas viverem suas vidas como lhes convém e faz bem? 
Se essas pessoas não fazem mal a ninguém, o que a sociedade tem a ver com as suas opções de sexualidade? Por que as pessoas precisam ser iguais ou ter um padrão para serem aceitas? 

São tantas perguntas sem resposta, sem explicação e sem sentido...
Cada ser é único (isso parece piegas, mas é a mais pura verdade). Viver é uma experiência única onde cada qual terá apenas a sua vida para tentar encontrar a felicidade através de erros e acertos, mas aprendendo caindo e levantando. 

Então por que diabos usar um tempo que já é curto e viver uma vida recheada de mentiras para tentar se encaixar em uma sociedade falida de amor em respeito ao próximo?



Como já foi dito pela querida Pitty...
" o importante é ser você, mesmo que seja bizarro." (ou no caso pareçamos bizarros) 



 CLÉR - Pablo Madeira







ISBN-13: 9788566754728
ISBN-10: 8566754727
Ano: 2015 / Páginas: 156
Idioma: português 
Editora: Deuses


Sinopse: A decisão de sair da casa dos seus pais e ir morar com a sua tia em outra cidade foi necessária para Rodrigo. O jovem não suportava mais conviver com os problemas alcoólicos de seu pai e ser feliz era algo que não podia mais ser adiado. Se assumir homossexual não era uma das escolhas mais fáceis, já que seu pai sempre dizia que jamais teria um filho gay. Além das novas amizades e do primeiro emprego, Rodrigo irá sentir pela primeira vez o tão falado “amor à primeira vista” ao conhecer o jovem Clér. Mas nem tudo é o que parece e Rodrigo vai aprender que o preconceito pode existir em qualquer lugar e que, por esse motivo, às vezes precisamos guardar alguns segredos. 




Com uma escrita leve, o autor nos mostra de maneira direta uma realidade vivida por muitos. Uma história para rir e chorar. Impossível parar de ler.






Agora, sim, vou para a resenha. Precisava de um desabafo. Ufa!!! Estou bem mais leve!

Clér - Pablo Madeira


O livro Clér conta história de Rodrigo, um rapaz gay que vive em uma situação familiar complicada. Seu pai, alcoólatra homofóbico, destrata e agride verbal e fisicamente o filho e a mãe.
A mãe de Rodrigo 
é subjugada, impassível e passa por situações humilhantes. Por ver que sua mãe está fadada a auto-destruição em uma relação doentia, Rodrigo decide se mudar às vésperas do Natal para uma cidadezinha interiorana, junto de sua tia viúva, irmã de sua mãe. Lá, sua tia o acolhe por suas convicções e escolha, respeita sua sexualidade com apoio incondicional que ele não teve em casa.

Em sua nova cidade, Rodrigo, que era antes um rapaz reprimido, acaba desabrochando  para a vida e começa a enxergar novas amizades. Ele conhece um jovem casal Rebelde que vão abrindo os olhos e o coração de Rodrigo para um mundo onde a opinião alheia não importa. Alguns dias se passam e Rodrigo e a tia recebem um convite para passar o Natal na casa de uma amiga da sua tia. Lá, ele conhece Fabiana, Camila e Clér. 

Clér é um rapaz bem diferente, e isso desperta curiosidade e interesse por parte de Rodrigo.
"Ele era lindo - perfeito, na falta de alguma palavra que encaixasse - mas mesmo assim ainda achei pouco. ele tinha os olhos tão azuis que me lembrou o mais bonito oceano; um sorriso torto que parecia debochar de tudo e todos ao redor e o seu cabelo era cacheado num tom dourado - Ele parecia um anjo." Pág 36 
É nesse momento que começaram as incertezas e os sentimentos de Rodrigo por Clér. 
Clér, por sua vez, é um lindo rapaz descontraído que parece ter um relacionamento com Camila.
Os conflitos emocionais dessa situação irão levar Rodrigo e Clér a um redemoinho dramático, onde o preconceito e a falta de atitude farão com que os destinos deles sejam irremediavelmente traçados.



 "Estou feliz. Mas dizem que a felicidade é um estado de espirito que vem e passa. Se for verdade, quero aproveitar ao máximo." Pág 53


Nem toda história de amor fala apenas de belos sentimentos...
o posso contar nada mais da história sem dar spoiler, então, para descobrir você terá que ler.

Minhas impressões finais


Clér foi um livro que me surpreendeu positivamente. Ele é fino, com 156 páginas, mas com uma carga considerável de reflexões. 
Por falar nisso, a capa do livro é linda e cabe perfeitamente com a história. Parabéns a designer Helena Dias por nos transmitir esse sentimento visual. As páginas são amarelas e o tamanho da fonte é bom para leitura. Não vou falar em erros de revisão, porque são mínimos e também porque essa parte didática não é minha praia...

Enfim, li o livro em poucas horas (talvez duas ou três). A leitura flui natural e espontânea. O autor soube nos colocar na perspectiva do jovem com tantas dúvidas, esperanças e medos, e nos fez sentir um pouco do preconceito que a sociedade impõe para quem teme ter a coragem de se assumir.



 "Viver é estar feliz consigo mesmo e aprender a dar valor às coisas simples. Viver é amar, rezar, cantar, comer, beber e dançar. Viver é ser você. Viver é nada mais do que estar em paz." Pág 78

 Eu sorri e me emocionei com o decorrer da história de amor e dor de Rodrigo e Clér, mas torço para que  leituras desse tipo possam fazer mais pessoas refletirem de que temos que mudar nossa sociedade e seus conceitos, para que não hajam mais violência e discriminação contra gays lésbicas travestis e bissexuais, seja elas de forma física ou verbal.


 "Amor à primeira vista é algo que pode acontecer com qualquer pessoa, em qualquer tempo e lugar. O problema é quando o seu cupido erra o endereço." Pág 119

Você se colocar no lugar do outro, ter empatia.  Esse é o princípio para que possamos viver em uma sociedade mais justa. Você não precisa ser simpatizante, mas você tem que respeitar o próximo, seja ele quem for.

Parabéns, Pablo pelo livro maravilhoso que me deu oportunidade de conhecer um pouco mais sobre a realidade de tantos jovens por aí, inclusive de meus próprios amigos.

Recomendo essa leitura com coração e mente aberta para todos que desejam enxergar além das lentes cor-de-rosa dos romances de finais felizes.

Beijos, e quem gostou e quer saber mais sobre o autor, acesse a entrevista que fizemos com ele AQUI

PLAYLIST CLÉR




Snapchat: pablo.madeira

Então é isso amores. Gostaram?
Não esqueçam de deixar um alô nos comentários.
Open Your Mind e leia sem preconceitos.
Beijocas!

[Especialde Natal GBU] Conto Natalino Shirley Murphy

$
0
0




Na noite do dia 24 de dezembro, quando as luzes se apagam e todos vão para a cama, tem início a magia do Natal.






Shirley Murphy uma autora nacional e talentosíssima topou nosso convite e escreveu um lindo Conto de Natal chamado - Minha vida em dois Natais - para publicarmos simultaneamente, em todos os blog do GBU, nesta véspera de Natal para aguçar nossas convicções e confirmar que o Natal é uma época regada de amor, paz e felicidade!


Te convido a acompanhar essa linda história!






Minha
vida em dois Natais


Sinto meu
coração palpitando em minha garganta, não sei o que vou encontrar ao atravessar
aquela porta, ou melhor, sei bem. Sinto-me sufocado e a sensação é de que a
qualquer momento meu pulso congelará. As coisas entre nós sempre aconteceram
assim, de maneira inesperada e fulminante.
Não há como
conter as lágrimas ao me lembrar dos berros, das ofensas, não era pra ser
assim, mas na maioria das vezes, agimos sem pensar, é assim com a maioria das
pessoas. Foi assim que nos perdemos e agora pode ser tarde.
                Nunca
havia passado um natal longe da minha família, meus pais e irmãos era o que
tinha de mais precioso, mas um compromisso profissional me levou estar longe
naquela data. Estava começando uma carreira que todos juravam ser promissora,
precisei fazer uma viagem de última hora, mas se tudo desse certo, poderia voltar
ainda antes da ceia onde minha família se reunia, rezava o pai nosso e devorava
toda sorte de comidas.
Eu sempre fui
um homem austero, bastante controlado, seguro, tinha minha vida toda planejada
e objetivada, até aquele dia, aquela noite.
Como sempre,
tudo havia ocorrido da maneira que planejei, o voo sairia as nove, daria tempo
de eu voltar e fazer a alegria da minha mãe, que era exatamente o tipo de mãe
mais típica: dramática e que quer ter todos os filhos por perto ao menos em datas
especiais.
Foi então que
tudo começou a sair do eixo. Um inesperado temporal despencou sobre a cidade
onde eu estava, provocando o fechamento de todos os aeroportos e eu, junto a mais
dúzias de pessoas desesperadas, fiquei sem saber o que fazer. Todos, afinal,
tinham um lugar para estar no natal, todos, menos ela aparentemente.
De fato, chamou
minha atenção em meio a todas aquelas pessoas querendo embarcar a todo custo, a
calma daquela menina. Sentada sobre a mala, usava botas e fumava um cigarro e
eu detestava pessoas que fumavam, simplesmente detestava.  Mas a tranquilidade que ela aparentava na
véspera do feriado mais familiar de todos, no meio do caos de um aeroporto
fechado, me levou a me aproximar dela.
Sua aparência
era um verdadeiro contraste, tinha cabelos cacheados como os de um anjo, desses
que vemos nas pinturas, eram negros, sua face também era angelical, mas o tom
vermelho do batom, as roupas e sombras escuras lhe infligiam uma sensualidade
quase mortal para qualquer homem, claro que como mero mortal, não sai ileso.
Abaixei-me
diante dela para que pudesse ver seu rosto, foi então que comecei da maneira
mais errada possível; a repreendendo:
— Será que não sabe que é
proibido fumar em lugares fechados e públicos?
— Não. — Ela me respondeu de
maneira ríspida para em seguida soltar um riso debochado. —E não te ensinaram
que não se deve abordar uma mulher desconhecida? Sabia que posso te acusar de
assédio?
Ao ouvir aquela pergunta, quem
riu debochadamente fui eu:
— Assédio? Que cigarro é esse que
está fumando hein, algum alucinógeno? — Mais uma vez estava eu afastando a garota
de quem queria me aproximar. Realmente não era um dos meus talentos seduzir uma
mulher com palavras, eu sabia lidar melhor com gestos. Acho que qualquer homem
se sairia melhor do que aquilo, mas o problema é que embora atraído pela
aparência dela, a menina tinha um jeito que me perturbava.
Estava ponderando sobre minha
próxima frase, pensando em como poderia desfazer a má impressão, quando senti
ser queimado pelo cigarro. Era exatamente isso, ela apagou o cigarro na minha
pele, eu gritei levemente:
— Sua louca! — As coisas só
pioravam:
— O que foi? Qual é o problema?
Agora não tem mais cigarro.
— Eu devia chamar a polícia.
— Chama, vou dizer que estava
tentando me agarrar.
— Você só pode ter algum problema
mental, não é possível.
— Vai dizer que não é o que
pensou? Acho que eu não conheço os homens? Todos Vocês só tem um objetivo quando
se aproximam de uma mulher, um único objetivo.
Eu entendi naquele momento que
aquela menina que aparentava tamanha tranquilidade, por dentro escondia um
vulcão em erupção. Estava ferida. Compreendi aquilo e nada mais disse, me
afastei em silêncio. Apenas por um instante olhei para trás, percebi que havia
feito sua farsa desmoronar, ela chorava mansamente, me fazendo sentir um
verdadeiro idiota.
Sai do aeroporto, não teria jeito
de chegar em casa e estar com minha família, seguiria então de táxi para um
hotel onde passaria um solitário natal e tentaria embarcar na manhã seguinte. Mas
não conseguia parar de me perguntar por que ela chorava, para onde estaria indo
e para onde iria agora que os voos haviam sido cancelados. Pode parecer
estranho e pra mim foi mais estranho do que seria para qualquer pessoa, mas
estava verdadeiramente preocupado com ela.
A verdade é que algumas estrelas
surgem para marcar nossa vida de forma definitiva e foi assim que pela janela
do táxi, pude enxergá-la, caminhando pelas suas vazias da véspera de Natal, carregando
a mala, debaixo de toda aquela chuva. Meu coração se comoveu de um jeito
estranho, me senti tão tocado, como se fosse alguém da grande importância na
minha vida. Pedi ao motorista que parasse, e decidi que poderia recomeçar:
— Ei, vem cá, eu te dou uma
carona.
— Carona para onde? O motel mais
próximo?
— Ei menina, para de besteira.
Vai ficar doente debaixo dessa chuva. Não se importa?
Era parou para pensar, eu ainda
não sabia naquele momento, mas ela tinha um bom motivo para não querer ficar
doente.
— Posso confiar?
— Pode, me diz onde quer ir, te
deixo lá, apenas isso. Vai, me permite fazer uma caridade na noite de natal?
Ela finalmente sorriu, um sorriso
tímido discreto, melancólico, lindo. Aquele sorriso mais parecia um abismo de
cores e luz. Senti meu corpo tremer. Não acreditava em coisas desse tipo, mas
sentia que estava simplesmente me apaixonando por uma desconhecida.
—Tudo bem — Ela respondeu. Abri a
porta para ela entrar, a cobri com meu casaco, ela reagiu como se não estivesse
acostumada com aquele tipo de gentileza:
— Qual é o seu nome? — Eu quis
saber:
— Kimi.
— Kimi? Que interessante.
Ela riu:
— Na verdade é Quimera. Mas claro
que precisava de um apelido.
— Quimera? — Perguntei como um
sussurro. Não era possível, tudo nela me atraia, os cabelos, os lábios, a voz,
o jeito arrisco e agora o nome que ela abertamente parecia detestar, Quimera,
sonhos fantásticos, inalcançáveis. Era ela exatamente isso: uma Quimera:
— Seu pai é um poeta?
— Ele pensa que é, e resolveu
fazer isso comigo. Mas e você como se chama?
— Eduardo. Mas pode me chamar de
Edu.
Eu larguei para ela um sorriso
sincero e ela parecia ter, naquele momento, por aquele sorriso compreendido
minhas boas intenções.
Quando chegamos no destino dela,
a vi abrir a porta, me agradecer e sair, sai também para ter certeza de que
ficaria bem, ou sei lá, para aproveitar os últimos instantes perto dela.
Era uma casa onde havia um
gramado aberto, não perecia que esperavam por ela, mas assim que ouviram o barulho
do carro, acho que mais de uma dúzia de pessoas apareceu e começou a apertá-la,
examiná-la, perguntar se estava bem. Uma daquelas mulheres chorou abraçada a
Kimi, imaginei que seria sua mãe. Há quanto tempo será que estava longe da
família? Começaram todos a me abordarem também e sem perceber logo estava junto
a eles na casa. Não me deram alternativa, nem deixaram que explicássemos,
embora ela não parecesse disposta a dizer que mal nos conhecíamos. O máximo que
consegui foi pagar e dispensar o táxi.
A família da
Kimi, era grande, alegre, parecia muito diferente dela. Durante aquela ceia,
deu para perceber o quanto eram tradicionais. Não consegui me sentir
completamente à vontade, porque me paparicavam demais, e eu não entendia
aquilo, geralmente os penetras são repudiados nesses encontros familiares. O
único que não parecia tão feliz, era o pai dela, não perdia a chance de me
lançar um olhar ameaçador, comecei a achar que ela acreditava que eu queria
alguma coisa com a filha dele, afinal, não estava errado.
 Mas como a nossa história começava pelo
avesso! Ainda não tínhamos nada e eu já estava enfrentando o pai da donzela.
Ao fim da noite,
ele reuniu a mim e a Kimi, sozinho estávamos diante dele e ela parecia suar
frio, seu nervosismo me deixou atento de que teria algo a mais do que uma
simples preocupação de pai. Sentamo-nos diante dele, que me fulminou com o
olhar:
— Resolveu finalmente ter
responsabilidade, então? Muito bem, mas isso não apaga o que fez.
Olhei para Kimi procurando uma
explicação, ela apenas apertou minha mão, sentia que estava em um embaraço
terrível:
— E-eu não entendi.
— Garoto, confesso que imaginei
que fosse diferente, que fosse como mais um desses amigos loucos da minha
filha. Mas te observei a noite toda, é educado, cavalheiro, certamente vem de
uma família decente. Posso entender que tenha tido algum pane ao receber a
notícia, mas não espero que tenha outra atitude a não ser assumir.
Olhei mais uma vez para a Kimi e
ela tentou sair pela tangente:
— Pai, pelo amor de Deus,
precisamos falar sobre isso hoje? É natal, eu, eu só quero ficar com vocês, sem
discussão ou briga.
— Não vai ter briga, Quimera. Eu
disse que você só entraria aqui trazendo o pai do seu filho, e você fez isso,
não há motivo pra briga, mas quero que tudo fique as claras.
Passei a mão pelo rosto quando
ouvi: “pai do seu filho” agora estava tudo completamente explicado e eu sentia
que estava na maior confusão da minha vida. Levantei-me da cadeira disposto a esclarecer
todo o engano, mas a moça me olhou de uma forma... Seu desespero vasava aos
olhos, afinal, aquela garota atrevida, abusada, nada mais era do que uma
carapaça. Diante do pai, a pressionando, ela mais parecia uma gazela indefesa
que eu de fato não poderia deixar ser devorada, não na noite de natal. Meus
instintos masculinos não me permitiram deixar à deriva uma mulher indefessa
precisando de proteção. Me adiantei, antes que ela tudo confessasse:
— Realmente não há motivo para
briga. Eu errei, mas não demorei para cair em mim. Foi um susto, mas sei da
minha responsabilidade, e vou cumprir.
Por Deus! Eu disse mesmo aquilo?
Por dentro ouvia uma voz desesperada gritando que eu estava louco, não poderia
assumir um filho de outro homem com uma garota que mal conhecia. Claro que não,
esse não era o Eduardo, aquele acostumado a ter sempre o controle, a saber sempre
o que vai acontecer, não, não era. Mas é claro que não levaria isso até o fim,
queria apenas salvar o natal daquela família, no dia seguinte partiria para
sempre e ela poderia dizer que eu era um louco, um esquizofrênico.
Depois do que disse, o olhar daquela
menina aliviou-se, acho que era também o que ela queria, ficar em paz com a
família, ao menos naquela noite. Acabamos embarcando completamente naquela farsa,
e com uma cumplicidade espantosa. Inventamos um primeiro encontro, passeios,
planos, tudo tão convincentemente que até eu mesmo já começava a duvidar se não
era verdade, começava a pensar se não poderia ser verdade.
No final da noite, fomos
acomodados no quarto da Kimi, era o ápice da farsa, afinal, se namorávamos, se
ela estava grávida de mim, seria estranho se não ficássemos juntos:
— Você salvou o meu natal, meu
último natal com a minha família.
—Por que último?
—Não ouviu o que disse meu pai?
Ele me proibiu de entrar em casa, achou que eu estava protegendo o cara. Por
isso me mandei, não voltaria tão cedo. Mas quando me perguntou para onde eu ia...
Não tinha outro lugar. Eu estou longe de ser uma garota certinha, mas são as
pessoas que mais amo na vida.
Eu já tinha entendido que ela
havia sido abandonada, e pensava como podia existir esse tipo de homem, que
engravida uma menina e foge da responsabilidade:
            —
Eu não sei como acabei entrando nessa história, que é sua...
— Não, não se preocupe, eu vou
esclarecer tudo, amanhã.
Num impulso repentino, me vi
segurando as mãos dela. Não queria esclarecer coisa alguma, queria deixar para
ela isso, uma espécie de herança, de lembrança:
— Não precisa, não quero que
fique sozinha e grávida por aí, precisa ficar com sua família. Não importa se
vou passar pelo irresponsável que abandonou você.
Senti
ela apertar minhas mãos:
— Edu, eu não entendo... O que
quer afinal de mim?
— Eu não sei, de verdade. Meus
planos eram tão outros... E agora estou aqui, na sua casa, no seu quarto. Te
conheci há algumas horas, e sinto que...
Eu
sinto...
Desculpe.
Larguei as mãos dela e virei de
costas, rela se manifestou:
— Ele dizia que eu era a mulher da
vida dele, mas quando contei sobre a gravidez, afirmou que eu tinha feito de propósito,
para prender ele, que eu sabia que ele queria ser livre. Enfim, mandou que eu
me virasse.
— Ele é um vagabundo.
— Eu sei, meu amor  por ele morreu na mesma hora.  Na verdade nem sei se era amor. O que é amor,
afinal?
Sorri virando-me para ela:
— Hum, alma de poeta como seu
pai.
Ela riu também, parecia bem mais
feliz e animada, e eu fiquei em êxtase em compreender que tinha feito isso por
ela.
A Kimi pegou alguns lençóis e me
entregou. Eu jamais tentaria algo com ela naquelas condições, sempre me
orgulhei do meu caráter e respeitar uma mulher foi algo que sempre foi ensinado
a mim e aos meus irmãos dentro de casa, mas ao ver cair lentamente um
travesseiro no chão, abaixamo-nos para pegá-lo juntos, o que causou uma colisão,
batemos de testa um no outro, ela reclamou e riu, caiu sobre meu corpo, não era
possível ignorar, segurei levemente a cintura dela antes de perguntar:
— Doeu muito?
— Vou ficar com um galo, pra me
lembrar de você.
Olhava nos olhos dela. Ela
poderia ter removido minha mão, mas não fez, poderia ter se retirado de mim,
mas não fez:
— Eu nunca deixaria uma mulher
como você, se fosse minha, nunca iria te deixar.
Ele entreabriu os lábios, fechou
os olhos, talvez também estivesse acontecendo com ela, algo tão súbito e forte,
realmente não poderia ser unilateral. A segurei pelo rosto, a beijei e meu
coração parecia fazer uma festa, uma festa de reencontro com alguém muito
querido. Mal conseguia respirar, era uma emoção tremenda, não imaginava que
isso pudesse existir. Em todos os namoros que tive, ao logo da minha jovem
vida, sempre acreditei gostar, amar, acreditei que conhecia a paixão, mas
não.  Eu simplesmente não conhecia a
paixão.
Virei-me sobre o corpo dela e em
um sussurro indaguei:
— Se eu te amar agora, ainda dá
tempo de ser o pai do seu filho? —Ela mordeu os lábios, maneou a cabeça, me
disse sim.
Foi assim que nossa história se
consumou. No dia seguinte, partimos juntos para minha cidade, a levei até minha
família que me cobrou explicações. Eu não as tinha, só sabia que eu a amava,
que tinha ganhando um presente magnifico de Natal, uma família, só minha,
quando apenas me preocupava com minha carreira, meu futuro.
Nos casamos em dois meses,
vivemos a extrema felicidade até que nossa filha nasceu. Foi nesse momento que o
paraíso começou a morrer. Eu agi da maneira mais estúpida que poderia quando a
encontrei com o pai biológico da menina. O ciúme, a loucura, não me deixaram
dar a ela nem mesmo uma chance de explicação. Me senti traído, ultrajado, a
xinguei, desmoralizei, foi tudo tão horrível... não sei como fui capaz. Ela, em
contrapartida, também não deu chance para que entre nós houvesse perdão. Um dia
foi o suficiente para que pudesse entender que ela jamais me trairia, assim
como eu nunca trairia a ela, mas um dia foi também o bastante para que ela
partisse da minha vida, levando consigo aquela criança que nos uniu. Eu havia
perdido tudo, por um momento de estupidez.
Nem a família dela, nem os amigos
mais próximos foram capazes de descobrir o destino que seguiu. Assim nos
perdemos, há dois anos atrás, até hoje, novamente noite de natal.
 Recebi um telefonema de um hospital, sei o que
está acontecendo, mas não consigo acreditar. A ficha não caiu, a Kimi está
morrendo.
 Minha longa caminhada pelos corredores teve
seu fim à beira de um leito hospitalar. Rodeada ela estava de pai, mãe, e uma
menininha que meus olhos transbordaram ao ver. Segurei às mãos dela, era ainda
a minha mulher, a mesma que eu amei:
— Edu, eu nunca te trai, você era
meu amor, meu amor perfeito.
— Eu sei que não. — Afirmei após
beijar as mãos dela. — Mas não sou perfeito, eu errei com você. Me perdoa.
— Eu errei muito mais, comigo e contigo.
— Ela olhou para os pais. — Podem nos deixar por um instante? — Eles acataram. —
Não devia ter partido, mas sabe como sou. Errada, sempre, péssima em decidir.
— Você vai ficar bem, não se
importe com isso, poderemos nos acusar e fazer as pazes depois. Eu não deixei
de te amar nem por um segundo.
Ela respirou de forma conformada,
sabia que não sairia daquele hospital.
— Cuida dela, a Laura, você a
registrou e a desejou como um verdadeiro pai, você é o pai que ela conhece, que
todos conhecem. Sempre falei com ela sobre você, e ela quer te conhecer. Edu,
por favor, me prometa que vai cuidar dela, que vai ser com ela o homem que foi
comigo e que a ensinará a ser uma pessoa de bem, diferente de mim.
— Só se prometer ficar, preciso
da sua ajuda. Como vou criar ela sozinho? Eu preciso de você, por favor, fica
Kimi.
— Eu gostaria, mas não posso. Edu,
obrigada por me fazer conhecer o amor de verdade, por isso valeu a pena, cada
dia de vida.
Meu
corpo estava completamente dolorido como se tivesse levado uma surra, ela fechou
os olhos, não mais havia ar em suas narinas, nem sorriso de seus lábios, não
havia mais o brilho melancólico dos seus olhos. A beijei pela última vez,
chorei sozinho alguns minutos, mas logo sai. Peguei minha filha do colo da vó,
que ao lado do marido correu para o quarto onde a filha havia encontrado o fim
de sua jornada. Abracei-me a menina e a levei para longe dos gritos de
desespero. Saímos do hospital e ela em meu colo apontou para as luzes de natal.
Havia no céu uma estrela que parecia brilhar mais do que as outras, cintilava
chamando minha atenção. Mostrei a ela depois de um beijo na testa e um carinho
no rosto:

Está vendo filha? É sua mãe. Vamos sempre lembrar desse dia como o dia em que
ela foi morar no céu.




                                

"Qual é o verdadeiro sentido do Natal?"



O verdadeiro significado do Natal é o amor. João 3:16-17 diz: "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele." O verdadeiro significado do Natal é a celebração deste ato de amor incrível.


A verdadeira história do Natal é a história de Deus se tornando um ser humano na Pessoa de Jesus Cristo. Por que Deus fez isso? Porque Ele nos ama! Por que o Natal foi necessário? Porque precisávamos de um Salvador! Por que Deus nos ama tanto? Porque Ele é o próprio amor (1 João 4:8). Por que celebramos o Natal a cada ano? Como gratidão pelo que Deus fez por nós, lembramo-nos do Seu nascimento através da troca de presentes, quando o adoramos e ao sermos especialmente conscientes dos pobres e dos menos afortunados.

O verdadeiro significado do Natal é o amor. Deus amou os Seus e forneceu uma maneira -- a única maneira -- para passarmos a eternidade em Sua presença. Ele deu o Seu único Filho para carregar em nosso lugar a punição por nossos pecados. Jesus pagou o preço por completo e, quando aceitamos esse dom gratuito do amor, somos livres da condenação. "Mas Deus dá prova do seu amor para conosco, em que, quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu por nós"                                     




Natal GBU - 2015.

[Semana Nostalgia] Abertura da Semana Nostalgia, Resenha & Entrevista com Nana Lees Post 500!!!!

$
0
0

Então hoje é Natal!!! E vai ser o começo dessa semana linda chamada "Semana Nostalgia", essa é a postagem de número 500 do clube!!!
E com essa semana linda e especial vamos repostar resenha com entrevista do livro que inspirou o nome dessa semana, ele é o Nostalgia da autora Nana Lees que foi publicado esse ano pela Editora Buriti. A Nana foi a primeira que acreditou em nosso blog e que ampliou nossa visão de como a literatura nacional contemporânea precisa de apoio, nós abraçamos a causa e sou feliz de já ter passado em nosso blog mais de cinquenta parceiros ( Livros, E-book e Wattpad).E desde então temos focado nessa parte nobre que é ajudar com isso são mais de 70 resenhas nacionais, legal, né?

Quero agradecer a cada antigo e novo parceiro por confiar em nosso trabalho, que vocês tenham muito sucesso nessa jornada! Um feliz natal para leitores e parceiros e que venha um 2016 repleto de leituras!

Sem enrolação, vamos ao que interessa..

Sentir nostalgia relembrando o livro "Nostalgia"!

Let´s go!
Nostalgia
Você aceitaria a perfeição? Engrenagens # 1
Nana Lees
Ano: 2014 / Páginas: 486
Idioma: português
Editora: Buriti


Uma garota acorda em um trem sem saber quem é. A partir daí ela começa a viver como se não houvesse ontem e, com a ajuda de um amigo, Frank, descobre o mundo em suas alegrias e tristezas. Ele não compreende a ingenuidade que a menina expõe e acaba por querer protegê-la, se apaixonando sem perceber. Em meio às aventuras da dupla, ambos acabam em um Colégio Militar, e é lá que a garota começa a crescer da pior maneira possível. Através dos novos - e rebeldes - amigos, e com o fatídico afastamento de Frank, ela nota a mecânica do mundo e a forma com que ele transforma o ser humano em máquina, sem se notar. Nos mínimos detalhes entre a obrigação de ser de um jeito ou agir de outro. Confusa, não entende que aquela mecânica também está inserida em seu próprio corpo.

Através desta história, a autora mostra a trajetória de um ser puro e indefeso a se tornar o vilão, usufruindo de metáforas para demonstrar o que a falta de alicerce na infância pode fazer.


Resenha

Uma montanha russas de fortes emoções...

Nostalgia conta história de uma MENINA RUIVA que está em um trem e acorda sem memórias e sem bagagem.

Ela então resolver descer em uma estação em uma cidadezinha desconhecida, e se deixa ser guiada pelos seus próprios passos...
Nessa pequena cidade ela encontra uma casa e entra, não sabe o por que de fazer aquilo, mas feliz e coincidentemente a casa está vazia...

Na casa vizinha mora um rapaz que fica observando-a (detalhe: a menina não lembra nem seu nome).

O vizinho é um pouco mais velho que ela, (ao meu ver no livro dá a a entender que ela tem uns 15 anos, então ele deve ter uns 17 anos).
Esse menino começa a ficar curioso em relação à aquela menina e passa  a “persegui-la”. Um dia ele resolve ir lá e falar com ela...
Por morar ali e saber que ela não é moradora da casa, começa a lhe fazer perguntas.
A MENINA é a personificação da ingenuidade e da pureza,da alegria e da birra.
Ela tem uma personalidade infantil, e mesmo assim eles acabam virando amigos...
O menino se chama FRANK e teme seu pai, que não está nada satisfeito com a proximidade dos dois. Mas ele continua a amizade com a menina....
As consequências dessa decisão culminam com a fuga dos dois e, da forma mais inocente e incoerente, nasce o amor dele...
A MENINA não sabe o que é se apaixonar, mas gosta de se sentir cuidada por ele...

Nessa viagem, de estação em estação, eles vivem intensamente tudo e todas as emoções...

Acaba-se o tempo deles juntos e, bruscamente, são separados... Frank não tem ideia das consequências das atitudes dessa “Menina ruiva” que vai atrás dele...
Ali começa uma vida onde termina a inocência e inicia-se a realidade...
As aventuras e descobertas...
“Nesse colégio “inusitado” onde a menina acaba estudando, ela vai conhecer amigos e inimigos, e ver que a vida nem sempre é o que parece...”.
Nesse lugar não existe só o bom e o mau, tudo é duvidoso, rótulos não se aplicam nessa fase da vida da menina.

Ela conhece pessoas e se enturma, ganhando o primeiro nome da sua nova vida, “Wan” e, junto com ele, novas descobertas. Em sua turma há vários personagens que em sua perfeita impossibilidade de se ajustarem pelas diferenças de temperamento, acabam se encaixando e sendo um guia as descobertas dessa “Inocente Garota”.


"Mas tudo na verdade se encaixa, faz sentido e mexe com todos os sentimentos dos leitores."


Eu senti uma EMPATIA enorme pela pureza nada forçada dessa menina, queria saber sobre sua vida, sua história e principalmente seu nome..

Todos os personagens muito bem construídos dão a sensação de que são velhos amigos de escola e até o cachorrinho “BABU passou a se tornar alvo da minha preocupação constante e me senti APAIXONADA...
Aprendi muito com esse livro forte e intenso, onde as metáforas dessa distopia levam o leitor refletir sobre a PERFEIÇÃO, sobre a AMIZADE, sobre a INOCÊNCIA, sobre o BEM e o MAL, e principalmente sobre o AMOR.

Vale deixar aqui registrado que não li nada parecido com esse livro da NANA. Ela me fisgou por completo com essa história e estou morta de curiosidade pela continuação de NOSTALGIA. Quando li a sinopse me senti curiosa e totalmente determinada a ler, mas não imaginaria o quanto essa obra iria mexer com meus sentimentos, não pensei jamais o quão apaixonada iria sair de dentro dessa história, pelos personagens e pela construção de toda trama...


Esse livro é maravilhosamente surpreendente!


Não deixe de conhecer Nostalgia e se encantar com o mundo TOTALMENTE NOVO E DIFERENTE dessa história.


RESENHADA POR GIULIANA

Divã Nostálgico 


1 - Se você tivesse cinco opções para decidir sobre sua carreira e/ou atividade profissional, ser escritor(a) estaria entre as cinco? Em caso positivo, em qual posição ela ficaria?  (Vanda Costa)
Não parece, mas essa é uma pergunta difícil pra mim. Eu sou escritora. Meu sonho é ser reconhecida como tal, não necessariamente ganhar dinheiro com isso. Meu medo é que tudo, ao meu ver, que se torna profissional demais...se torna uma obrigação. E o que é uma obrigação, não me é natural. O que não é natural, não faz sentido pra mim. Tenho medo de ser obrigada a escrever e acontecer de criar "obras" consideradas boas pela mídia, mas horríveis para mim. Histórias que não são minhas filhas realmente. Então, ser escritor estaria na lista, mas prefiro dizer que é um hobby.

2 - Com a proximidade do final do ano, é impossível não fazermos uma retrospectiva. Que balanço você faria sobre sua trajetória de escritor(a) em 2015?  (Vanda Costa)

Estável, mas positiva. Como a maioria dos escritores brasileiros que se dedicam à escrita e não ao movimento midiático de agora, não é tão fácil assim conseguir se divulgar e ascender na posição almejada, a de escritor (reconhecido). Digo isso por estarmos em um fluxo em que a internet consegue nos ajudar de certa forma (ajuda muito mais comparado aos escritores pré internet), mas que a sua posição na mídia fala mais alto sobre "o que é ser escritor" hoje em dia. Estamos caminhando. Espero que no próximo ano tenham mais iniciativas para escritores que querem (e sempre quiseram) ser escritores, sem que eles tenham que ter um gancho de algum canto para que sejam vistos como escritores.

3- Se você pudesse trazer um dos seus personagens para a vida real, qual seria? (Jenny Martins)
Minha nossa! Que horror... Não consigo escolher um só xD
É como escolher um filho...No...no...no!

4- Qual foi o momento/ cena mais difícil para você escrever? (Jenny Martins)
O vigésimo quarto fechamento inteiro. Eu fiz e refiz aquela parte e ainda não ficou do jeito que imaginei. Acho que criei muita expectativa naquela parte e, assim como na minha vida de desenhista, não consegui transmitir para a folha toda a emoção que eu sinto ao imaginar a cena.

5- Quais suas perspectivas e projetos para o ano de 2016? (Giuliana Sperandio)
Pretendo lançar o segundo livro, mas vai ficar lá pro meio do ano. Tem bastante gente me cobrando, o que me deixa mais feliz e animada! Emoticon grin

6- Dezembro é um mês de reflexão e gratidão. Nsse espaço você pode agradecer aos seus leitores e fazer uma breve reflexão de sua vida de autor/a. (Giuliana Sperandio)
Meus queridos corocos! (Pra quem não sabe, na minha vida de blogueira e youtuber, eu chamo todos de corocos, por eu ser a Coroca Mór xD).
Espero imensamente que vocês leiam meu livro e que venham bater um papo comigo, criticar, questionar! É sempre bom!
Pra quem já leu, está feito o convite!
Se vocês têm esse sonho de escrever, ou qualquer outro sonho, sente em um lugar calmo e pense realmente se é isso que você quer. Pense o dia inteiro. E se a resposta for "SIM", não desista. Vai ser difícil para uns, fácil para outros. Não desista se você ouvir que é difícil. Ou que você não se esforça. Faça seu melhor, viva, mas continue dando um passinho de cada vez. É assim que se chega lá. Sendo humilde e dando o devido valor ao seu trabalho, sem atropelar ninguém, sem se deixar abater. Aprimorar SEMPRE. E garanto que esse esforço fará com que sua conquista seja muito mais prazerosa. Estamos todos juntos nessa!

Repostagem primeira entrevista


1- Nana, seu livro aborda uma história bem diferente e no entanto sem muita coisa fora da nossa realidade, como nasceu a ideia do livro?

NANA: Bom...que pergunta difícil! Huahuhahuah (esse é minha risada estranha na internet xD). Acho que cada autor tem um mecanismo diferente para criar uma história. Mas muitos acabam tirando o primeiro passo de algum sonho ou coisa parecida. Meu livro e todos os assuntos nele têm diversas origens, mas o mote central (garota encontra garoto + casa abandonada) veio de um sonho recorrente que tinha na infância, quando tinha uns sete ou oito anos. Esse sonho me causava a tão conhecida e estranha Nostalgia. Resolvi fazer desse sonho um livro.


2- Os personagens são completamente complexos, e em alguns momentos o caráter de alguns são até questionáveis, mas mesmo assim não teve um "Vilão" ou um "Mocinho", assim como a heroína da história era também bem "anti clichê". Como foi construir cada personagem e em que você se baseou para definir as caraterísticas de cada um deles?

NANA: Talvez essa resposta seja um tanto clichê (ahuahuha xD)...mas eu não os contruí realmente. Eles se moldaram sozinhos. Eu sei que parece esquisito, mas acontece. Logicamente que todos os personagens têm um pouco de mim, mas não um em específico. E meu parâmetro para criá-los é elaborar uma história de vida real onde não existem vilões ou mocinhos. Existem apenas pessoas com perspectivas diferentes da vida e com atitudes tomadas de acordo com tais perspectivas.


3- Você nos contou que esse livro estava sendo escrito durante 7 anos, em algum momento a história mudou drasticamente conforme amadureciam as idéias?


NANA: Muitos. MUITOS momentos. Na verdade, a história tinha um "começo, meio e fim" já estipulados. Os preenchimentos foram mudando de acordo com o tempo e conforme minhas ideias tomavam formas melhores. Pra você ter ideia, só fui reler meu livro quando o terminei. E me surpreendi com o que havia escrito, pois não me lembrava realmente de todos os detalhes. Querendo ou não, acabei seguindo meu instinto para colocar a história no papel e gostei do que se tornou a história após tantos anos. Com toda certeza eu não aprovaria se tivesse ficado pronta logo de início.


4- Alguma vez pensou em desistir com medo de crítica? ( que seria totalmente absurdo , já que teu livro é maravilhoso)

NANA:
Sua fofa!

Não... nunca pensei em desistir, mas estagnei por muito tempo. Fiquei pelo menos um ano parada no sétimo capítulo. Muita coisa acontecendo e a preguiça dominando. Sem contar que o quadro que temos para novos autores nesse país não é lá animador. Mas a história e os personagens estavam sempre comigo. E, aliás, muita coisa evoluiu na minha história justamente em períodos de branco em que eu só pensava nela, revendo e inventando coisas na minha mente. Sou conhecida por não dar a mínima para a opinião alheia. Aceito críticas, mas não é como se um comentário negativo me fizesse querer desistir. Escrever é algo que faço pra mim mesma. Não para os outros. A publicação é uma consequência que, espero, seja boa pra mim e pra todos.

5- A Personagem principal é bem ingênua e as até vezes infantil, mas em nenhum momento parece uma personagem bobinha, porque ao meu ver você soube colocar uma pitada dosada de consciência e astúcia nela. Mas em algum momento você teve medo de as pessoas entenderem errado a personalidade dela e a confundir?


NANA: Sim. Na verdade, a personalidade da menina ruiva foi a que mais me preocupou. Há um sentindo para que ela seja do jeito que é que não só o desfecho final explica. Minha intenção com o livro é mostrar como o mundo apunha-la nossas crianças sem notar, fazendo mal, mesmo sem querer. A personalidade dela é fundamental para compor a história. O meu medo principal foi a questão da pedofilia, que, sim, é abordada de maneira simples, mas não é o foco no primeiro livro. Fiquei com medo de interpretarem mal o Frank. E, por isso, tentei deixar claro a idade de ambos.



6- Uma das coisas curiosas do livro é a maneira com que você descreveu um futuro moderno, mas sem mudar tão drasticamente, como foi fazer isso?


NANA: Vish! Não sei (hauhauhaa). Verdade. Eu apenas criei. Não pensei muito sobre o mundo em si. Meu intuito era criar um mundo atemporal. Não queria que as pessoas se prendessem em anos, estilos ou lugares. Quero que elas leiam e possam ver as descrições no seu dia-a-dia. Como se elas pudessem estar ali, vivendo aquilo.



7- Você tem algum autor que te serviu como inspiração? Em muitas vezes eu senti um toque de Zaffón, posso estar enganada. Mas amo esse autor e diria que tens traços Zaffonianos na sua escrita, de alguma forma acertei, ou errei feio? rsrssrsr E se tiver um autor inspiração conte para nós quem é... (Curiosa hahahah)


NANA: Menina! Não me mate, mas nem sei quem é esse autor (huahuaha). Acabei de pesquisar aqui e já vi livros dele, mas nunca li. Você me deixou curiosa pra saber como ele escreve! Enfim, não tenho autores específicos para me inspirar. Mas me inspiro em histórias em geral. E, acredite ou não, minha maior inspiração veio de um mangá chamado "Nana" (olha só, que coincidência...haha). Eu sou fanática por histórias dramáticas e que pesam na realidade e no comportamento humano diante das adversidades. Então todo e qualquer conteúdo nesse gênero, acaba me influenciando. "Nana"é apenas uma dessas influências. Gosto muito de histórias como "Não me abandone jamais" de Kazuo Ishiguro e "A luneta âmbar" (terceiro livro da série "Fronteiras do Universo"). Sou suspeita. Histórias que as pessoas morrem são fantásticas pra mim (#aloka).


8- Nana, como nasceu essa vontade de escrever?


NANA: Outra pergunta cabulosa! Perceba como eu tenho respostas imensas XD - Enfim! Sempre fui muito ligada às artes. E comecei automaticamente a adentrar nesse mundo através do desenho. Quando eu desenhava, estava imaginando cenas, queria transportar o que tinha na minha mente para o papel. Assim como falei antes, sempre amei histórias, leituras e afins. Sou e sempre serei amante de mangás (quadrinhos japoneses). E nessa época em que desenhava muito, comecei a criar uma história em quadrinho. Só que, assim como digo para muitas pessoas, sou a primeira reencarnação humana. No passado, fui um bicho preguiça. Tô falando sério (haha). Comecei a ter preguiça de desenhar meu próprio mangá e, para não perder a minha história, comecei a escrevê-la. A intenção era passar para o quadrinho quando desse vontade. Quando vi, tinha um livro e não um mangá. Nesse dia eu percebi que queria ser escritora. tinha 11 anos. E não, essa história não tem nada a ver com "Nostalgia". =D


9- Conte para nós um pouquinho de futuros projetos, sei que está escrevendo a continuação de Nostalgia (e to morta de curiosidade para ler), mas sabe qual é a previsão dele ficar pronto?

NANA:
O nome do seu questionário devia ser "As perguntas cabulosas de Giuli!" shuahushauhs xD Bem, bem! Não há previsão. Como eu disse, sou muito a favor do meu instinto. Meu livro, pra mim, só está bom por eu ter dado tempo para que amadurecesse. Então o segundo sairá assim que minha mente ditar. Espero, claro, que não demore tanto tempo. Quem sabe ano que vem? =]


10- O Livro NOSTALGIA será lançado ainda esse ano pela editora BURITI, tem alguma previsão de quando será o lançamento?


NANA: Ainda não tenho. Já tive prévia de capa, mas rola todo um processo de revisão e edição do miolo do livro. Mas acho que no segundo semestre já estará disponível e avisarei nas minhas páginas oficiais ;]


11- Conta para nós como está sendo a experiência de depois de 7 anos ver seu trabalho concluído, e o sonho de ser publicada está cada vez mais próximo?

NANA:
Menina! Acho que a maior parte da sensação boa foi ver meu livro pronto e pensar: "Minha nossa! Quanto personagem que dá trabalho! Que isso...". A sensação que tenho é que criei um bando de monstrinhos que estão pipocando na minha mente para sair por aí, atormentando outras pessoas. A parte de publicar, sinceramente, é a mais chata. Me preocupa e me estressa. Me deprime. Por vários e vários motivos. Mas saber que outras pessoas podem gostar desses monstrinhos que criei me incentiva a ir atrás. Com certeza que eu quero viver disso, mas neste momento o dinheiro é o que menos penso. Só quero ser lida e ouvir das pessoas que leram o que acharam dos meus queridos personagens. E, lógico, espero que as mensagens que deixo nas entrelinhas do meu livro sejam capitadas.


12- Como você descreveria a Nana de 7 anos atrás e a Nana de hoje, antes e depois de Nostalgia?

NANA: Minha nossa... xD Minha resposta, provavelmente, será depressiva. Então terei que resumir. A Nana de antes era mais otimista, menos desconfiada. Eu gostava daquela Nana, mas a de hoje sofre de todos os males desse centro perturbador de São Paulo. E de todas as desconfianças possíveis. Porém, essa bagagem é que torna a Nana de hoje mais apta para escrever e transmitir a mensagem que ela quer (que bizarro escrever de mim assim...como se eu não fosse eu o.o).


SOBRE A AUTORA NANA LEES




Nana é de São Paulo capital, tem 29 anos e é do signo de touro.
Sempre foi viciada em histórias desde pequena, não importando se estão em filmes, games, mangás ou livros.
Acostumada a mudar o roteiro alheio aqui e ali, resolveu criar seu próprio mundo e nele expressar suas ideias, sempre com um lado cômico e filosófico.

Um fato interessante sobre o modo de Nana escrever é que a cada abertura de capitulo, o leitor vai entrar em contato com uma música e que a letra foi escolhida cuidadosamente para representar bem cada momento relacionado com o livro e seus personagens... Vale a pena pesquisar a letra delas e ouvir enquanto faz a leitura.
Nana também é colaboradora no blog
Eu Insisto! Lá ela fala de diversos assuntos, mas principalmente sobre livros...



FACEBOOK - WATTPAD - SKOOB - BURITI

Não se esqueçam de dizer o que estão achando...
Asta La Vista, Muchachos!!
Até amanhã!!
Beijocas!

Giuliana

Viewing all 710 articles
Browse latest View live