Olá, Clubenautas!
Hoje a resenha que vou trazer para vocês me atropelou...
O Nome do livro é "Metrô" (por isso que me atropelou, é um metrô... kkkkkkk... Viu as manhas da guria?)... kkkkkk...
Mas, falando sério, eu às vezes me auto puno por não ler alguns livros antes, e "Metrô" foi um deles.
O livro é totalmente fora da minha zona de conforto, mas como sou uma pessoa que leio sem preconceitos e encaro novos desafios eu li e............. fiquei fascinada!
Por quê?
Bem isso te conto na resenha. Let´s Go!
Metrô - J. Rubberman
Sinopse: Algo que me chocou profundamente durante meu curto aprendizado ao lado de Loan, foi a cena repleta de sangue e ódio em que um homem mata a sua mulher após ter acabado de dar a luz. O recém-nascido foi vitimado na sequência pela fúria incontrolável do pai.
Na ocasião, eu sequer sabia da profusão de sentimentos que envolvem o nascimento de uma criança em uma situação normal. Tão inimaginável quanto, precisa ser o poder de uma força destrutiva contrária, capaz de inverter toda a lógica daquela situação. E mesmo assim, ausente de qualquer sentimento - algo peculiar à nossa raça - jamais esquecerei aqueles momentos tão estranhamente desconfortáveis.
Amor, ódio, alegria ou tristeza. Palavras tão estranhas quanto a sua reação nos humanos, quando analisadas sob a perspectiva de um loren. No seu mundo - se vocês pudessem nos ver - nós seriamos a personificação da energia em tons de azul. Em nosso mundo, vocês chamariam a atenção devido as estranhas reações quando submetidos aos vários tons de energia, em especial a de coloração vermelha. Energia a qual julgávamos ser imunes, até pouco tempo atrás...
Na ocasião, eu sequer sabia da profusão de sentimentos que envolvem o nascimento de uma criança em uma situação normal. Tão inimaginável quanto, precisa ser o poder de uma força destrutiva contrária, capaz de inverter toda a lógica daquela situação. E mesmo assim, ausente de qualquer sentimento - algo peculiar à nossa raça - jamais esquecerei aqueles momentos tão estranhamente desconfortáveis.
Amor, ódio, alegria ou tristeza. Palavras tão estranhas quanto a sua reação nos humanos, quando analisadas sob a perspectiva de um loren. No seu mundo - se vocês pudessem nos ver - nós seriamos a personificação da energia em tons de azul. Em nosso mundo, vocês chamariam a atenção devido as estranhas reações quando submetidos aos vários tons de energia, em especial a de coloração vermelha. Energia a qual julgávamos ser imunes, até pouco tempo atrás...
RESENHA
Vou tentar contar um pouco da historia mas vai ser difícil, porque o livro é simples e complexo ao mesmo tempo, mas, calma. Vou explicar ou tentar o porquê da minha dificuldade de fazer a resenha de um livro que gostei e favoritei!
O livro começa mostrando a vida dos Lorens, que são seres extraterrestres feitos da mais pura energia. Loan, um Loren centenário está à espera de seu pupilo, o jovem Nim, para passar seus conhecimentos sobre o funcionamento da estação. Na estação chegam as energias captadas na Terra, onde será feita uma triagem entre as boas, que são os Hyacims, e as más, chamadas de Cerven. Elas são colocadas em receptáculos que são chamados de Glens e enviadas para estações em uma espécie de Metrô (por isso o nome)... Parece confuso, mas não é. pois o livro explica de tal maneira que ao ler, você vai se vendo no meio daqueles seres azuis, feitos do mais puro Hyacim.
O Hyacim é a energia de que é feito tudo no mundo dos Lorens, mas, infelizmente, o planeta Tellus, que é de onde eles vieram, se extinguiu e com a extinção, toda a fonte dessa energia também. Eles partiram em busca de outros lugares onde houvesse essa energia. Acharam-na no planeta Terra e constataram que para retirar esse Hyacim do ser humano, só será possível através da morte. Tudo isso é explicado durante os primeiros capítulos e de qual maneira resolveram esse percalço. Até acertar, tiveram vidas de humanos perdidas, que além de perdiam seus filhos, eram preenchidos com a energia vermelha do Cerven.
Pausa.OBS: Para me adaptar aos nomes muito diferentes aos meus conhecimentos adaptei Cerven a ódio e Haycin ao bem/bondade. Isso me ajudou bastante a não confundir.
Cada Loren tem uma função na estação. Alguns são construtores, outros, cuidam das energias boas e outros, cuidam da energia ruim. Existe, também, os Tchiraulas, que são os sopradores de vida (uma espécie de ser maior, quase uma divindade, que são feitos de muita energia do bem e que dá a vida para os Lorens e os mantém em uma espécie de ordem).
Loam é um manipulador de Cerven. Ele é maior que os outros e é um dos responsáveis em levar a energia para armazená-la e separá-la da boa, por isso sua cor é vermelha. Para não dar spoiller, só vou dizer que por motivo de descontrole, Loam tem como missão ensinar Nim, para que ele ocupe seu lugar.
Acontece, que durante esse ensinamento, um “acidente” acontece e a vida dos Lorens muda drasticamente. O lugar que era de paz, é tomado pela ira de um Loren vermelho que dizima vários. Ao salvar seu mestre, Nim acaba por parar na Terra.
ATENÇÃO ABAIXO PODE CONTER UM POUCO DE SPOILLER!
Lá acompanhamos sua vida que modifica tudo em torno, trazendo a mais pura bondade em uma família que antes vivia em profunda miséria. Essa energia se espalha trazendo mudanças positivas para todos da comunidade. Esse caos que levou acidentalmente Nim para a Terra, também muda as coisas para os Lorens na estação, mas ninguém desconfia de que o pequeno Loren azul esteja vivo na Terra.
Vamos acompanhando as evoluções de Nim na Terra e a da estação simultaneamente. Desenrola-se uma sucessão de historias e dramas isolados aos quais nos apegamos aos personagens, como a Aurora, uma energia suprema a mais poderosa que tem uma breve estadia na Terra, retornando de maneira triste à estação e a pequena Rebeca, que acaba tendo sua triste história se entrelaçando com o pequeno Nim/Ruan (Ruan é o nome do humano onde Nim habita).
Música que combina com a leitura:
Minha Opinião:
Talvez na resenha eu não tenha conseguido mostrar realmente como o livro é bem escrito, com uma história que é muito intrigante e bem desenvolvida. Os capítulos são curtos e de fácil entendimento, apesar de parecer o contrário devido aos nomes. Rapidinho eu peguei o ritmo e me envolvi com os personagens.
A Capa é bem condizente com o conteúdo. A diagramação é simples e a letra é em um tamanho confortável para a leitura. Se tem erros, são mínimos, porque não encontrei nada gritante na revisão.
O livro termina dando gancho para a continuação e fiquei imensamente curiosa para saber como o autor desenvolverá as questões que deixou em aberto nesse primeiro volume. Quero parabenizar o autor pela excelente história que me encantou com a qualidade e criatividade.
J. Rubberman
BiografiaAdriano Emilio de Sousa nascido em 27 de maio de 1973 em Florianópolis, formou-se técnico em telecomunicações e desde muito cedo manteve uma estreita relação com o mundo lógico dos computadores. Atuando hoje como desenvolvedor de sistemas, resolveu se valer da criatividade que naturalmente envolve a profissão e explorar um novo ramo: o da escrita.Adotou o pseudônimo Joshua Rubberman, lançando seu primeiro trabalho: "A Ilha" em 2014 e agora traz uma visão bastante peculiar da raça humana em seu novo livro, "METRÔ" onde conta as percepções da alma humana sob uma perspectiva alienígena.
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Espero que tenham curtido a resenha.
Super recomendo essa leitura!!!
Venham para o lado verde e amarelo da força!
Não esqueçam de deixar sua opinião.
GIULIANA