Olá, pessoal!
A primeira coisa que tenho a falar sobre o livro “ Quando um homem ama uma mulher ” é que, ao ler a sinopse, não seria minha opção de leitura pelo simples fato de a história acontecer num cenário político, o que não me atrai na minha vida cotidiana, nem tampouco na literatura. Entretanto, a nossa famosa Giuliana (administradora-mor do blog) pediu para eu fazer a resenha do livro e, aqui estou eu, comentando mais um livro com história desenvolvida nos bastidores políticos.
Foi decepcionante? Não!
Valeu a pena??? Isso vocês só irão saber depois de lerem a resenha e minhas impressões.
Vamos, então, ao que interessa?
Quando Um Homem Ama Uma Mulher
Ano: 2015
Páginas: 438
Idioma: português
Editora: Arwen
Sinopse
Seria possível mensurar o amor de um homem por uma mulher? E quando este amor é tão grande que afronta, inclusive, a rejeição da mulher amada?
O Senador Richard Walker terá um árduo desafio pela frente, maior até do que vencer as próximas eleições, terá que convencer a mulher que ama de que não é corrupto, nem desonesto, como a maioria dos políticos. Richard teria que derrubar as barreiras que a jornalista Emma Morris construiu em torno de si mesma para bloquear o amor.
Filha de um ex-senador da República, preso por corrupção, Emma não acreditava no mundo político e muito menos na corja de parlamentares, já que o próprio pai, a pessoa que mais amava no mundo, foi capaz de decepcioná-la. Em consequência, ela também se fechou para o amor. Contudo, Emma aprende que nem sempre podemos julgar a todos nos baseando no ato falho de alguns. Após rejeitar o senador Walker, aprenderá com a dor que o amor tudo perdoa, tudo suporta e tudo crê...
Quando um homem ama uma mulher apresenta momentos de romance e ternura, contracenando com pitadas de pura sensualidade e demonstra a transformação do MEDO em AMOR.
A história se inicia num estádio de futebol. Richard e Mark conheceram Lindsay e Emma em um jogo de futebol entre a equipe da casa e os vencedores do último campeonato. Richard, para ter sua privacidade preservada, fora ao jogo disfarçado com óculos e bigode, o que chamou a atenção de Emma, que percebeu, de cara, que o bigode era falso. Ao ser questionado sobre o motivo de estar usando um bigode falso, Rick respondeu que estava pagando uma aposta que fez com Mark. Lindsay imediatamente se interessou por Mark. Richard também se encantou pelo sorriso, inteligência e determinação de Emma. A atração foi recíproca e imediata. Durante o jogo os casais trocaram conversas, brincadeiras e elogios. Terminada a partida, Mark as convidou para irem a um bar próximo ao estádio.
Um pouco sobre os personagens principais:
Richard Walker ou Rick, mesmo com sua pouca idade, 35 anos, é um líder político forte, decidido e respeitado. É Senador da República, honesto e com boas ideias para o seu país. Seguia os passos do falecido avô, John Walker, com o desafio de consolidar de vez o nome político da família. Era conhecido também por sua exuberante beleza e por ser reservado e tímido no campo amoroso. Mark Patelé assessor político e o melhor amigo de Richard (consideravam-se irmãos). Eles se conhecem desde crianças e, quando os pais de Mark morreram, os pais de Richard praticamente o adotaram.
Emma Morris, 23 anos é formada em jornalismo. Uma jovem mulher determinada e convicta em seus conceitos e ideias. Filha de George Morris, ex Senador da República, que há alguns anos atrás, se envolveu num grande e famoso caso de corrupção que o levou a cadeia quando ela tinha 17 anos. Emma teve que lidar com os escândalos e a decepção de seu pai que ela tinha como ídolo e herói. Esse acontecimento deixou-a totalmente descrente da política e, principalmente, da falta de honestidade e caráter dos políticos em geral. Emma divide o apartamento com suas grandes amigas, Lindsay Harris, advogada, filha de David Harris, um famoso magistrado, dono de uma grande empresa de advocacia, na qual ela trabalhava e Íris Owen, arquiteta, que por conta de uma proposta irrecusável de trabalho, estava morando na Alemanha. As famílias de Emma e Íris eram amigas desde que elas eram crianças.
Os casais conversavam animadamente. Durante as apresentações Mark comentou que era assessor parlamentar, causando um grande mal-estar em Emma, que confessou seu raiva e a pouca confiança que depositava na honestidade dos políticos. Ao ser questionado sobre sua profissão, Rick ficou receoso sobre a reação de Emma e mentiu, dizendo que ele e Mark eram assessores parlamentares. Bem, já é previsível que essa mentira será um grande dificultador no relacionamento entre Richard e Emma.
A trama continua e o romance entre Mark e Lindsay prossegue de vento em polpa. Já Rick e Emma não conseguem se acertar. Emma, apesar de ter consciência da atração que sente por Rick não o perdoa pela mentira e o rejeita. Emma faz uma reportagem dura e bombástica sobre um político corrupto e perde o emprego no pequeno jornal que trabalha. Richard a convida para ser sua assessora de imprensa e ela, por estar desempregada, aceita. Nessa ocasião aconteceu o primeiro encontro romântico entre eles (e, vamos combinar, um encontro bem hot e sensual). Devido a mais um mal-entendido e a intransigência de Emma, a esperança de o romance destrinchar, cai por terra.
Rick tenta de todas as maneiras mudar a visão de Emma sobre seu caráter e suas intenções em relação aos seus sentimentos por ela, mas não obtém sucesso. Desanimado e sem perspectivas, acaba se envolvendo com Íris, a grande amiga de Emma. Íris, por imposição do trabalho, retorna à Alemanha e Rick sofre um atentado. Emma ao se dar conta do quão perto esteve de perder Ricky, começa a admitir que o ama. O que posso falar a partir desse ponto, sem quebrar o suspense da história, é que o casal passará por muitas situações desfavoráveis que porão em prova a determinação de ambos para viverem o tão esperado e desejado amor.
Meu sentimento sobre a obra e a autora
“Quando um homem ama uma mulher” me despertou interesse desde o primeiro capítulo. Gostei muito da narração simples e direta da autora, com diálogos envolventes, emocionantes, ousados e, por vezes, bem humorados. O ritmo da história é perfeito, onde cada capítulo desperta no leitor a curiosidade e a vontade de prosseguir com a leitura. A autora, JFB Bauer, abordou as questões propostas no livro de maneira simples e coerente e desenvolveu personagens consistentes e muito próximos à nossa realidade, o que os tornam reais e convincentes. Apesar de a minha primeira impressão ao ler a sinopse foi a de que seria uma histórica focada em um cenário político, tive a grata surpresa de estar diante de uma história (que com exceção de algumas cenas desprezíveis que são inerentes da política, pois quem acompanha mesmo que superficialmente o cenário político brasileiro, sabe bem como esses fatos são passíveis de acontecer) repleta de conflitos e dramas pessoais e familiares, de abordagens de temas bem complexos e delicados como a “traição involuntária” (o que não deixa de ter a conotação de traição) envolvendo as grandes amigas Emma e Íris e, acima de tudo, de um lindo e envolvente romance, com algumas cenas sensuais, mas que não o classifica como erótico. Gostei demais da forma madura e honesta de como a autora conduziu e solucionou tais conflitos. Outro ponto que me causou reflexão na obra foi a intolerância e a intransigência de Emma, que causaram tantos transtornos e sofrimentos a várias pessoas e a ela própria. De repente, me vi pensando em como é importante para aqueles que nunca mudam de opinião, julgar desde o início com conhecimento e justiça fatos ou pessoas. Acredito que foi essa a intenção da autora, pois no transcorrer da história, percebe-se claramente a transformação de Emma nesse sentido. Quero destacar também a importância que a autora deu aos relacionamentos de amizade. Mark, com sua personalidade e caráter irrepreensíveis, sem sombras de dúvidas, é o amigo que todos querem ter. Destaque também para a relação de amizade entre Emma, Lindsay e Íris, que apesar de elas terem “fraquejado” em algumas situações nas quais a amizade foi posta à prova, superaram mágoas e ressentimentos, fortalecendo e dignificando o real sentido de um sentimento tão nobre quanto a amizade. Os personagens secundários (familiares e amigos), não foram personagens inexpressivos. Tiveram participação fundamental no desenrolar da trama. Em relação ao final da história, não foi exatamente o que idealizei, mas achei válido. Surpreendeu-me.
Então, amados leitores, respondendo a questão que deixei em aberto no início da postagem, valeu a pena sim, ler “Quando um homem ama uma mulher”, porque JFB Bauer, utilizando-se de uma narrativa madura, envolvente, inteligente e sensível brindou os leitores com um romance surpreendentemente improvável, no qual a força e a determinação do amor de um homem por uma mulher conseguiu mudar e rever conceitos, promovendo a transformação de mágoa, raiva e/ou medo em amor.
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Bem, pessoal, não esqueçam de deixar seus comentários sobre o livro e a resenha. Beijos e até a próxima.
Créditos:
Resenha: Vanda Costa
Imagens: Tiradas da Intenet
Música: Youtube
Links: Fornecidos pela autora
Diagramação: Vanda Costa