Olá Clubenautas, acho que somos o blog mais sortudo da blogosfera! Querem saber o porquê? Bem, vou dizer... Temos o melhor time do mundo, somos 9 integrantes nessa casa linda e sete de nós resenhamos obras, ou seja é muita gente e muito amor envolvido! Além disso temos colunas de variedades, dicas, poesias...
Hoje nossa querida ColaborAutora Fê Jhones vem mostrar que além de uma explendida autora é também uma baita resenhista!
Vamos conferir a primeira resenha dela (que tinha que ser é claro... Nacional!) aqui em nossas casinha?
Let´s go!
Hoje nossa querida ColaborAutora Fê Jhones vem mostrar que além de uma explendida autora é também uma baita resenhista!
Vamos conferir a primeira resenha dela (
Let´s go!
O grito de sobrevivência - Joice Lourenço
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Um dia, acorda misteriosamente em um hospital no Brasil e algo ainda mais estranho acontece, perde a memória dos anos em que esteve na África. Entre sonhos e lembranças inesperadas tenta montar o quebra-cabeça do seu passado. Mistério, perseguição, morte e o segredo para tudo aquilo parece estar escondido a sete chaves. Entretanto, ao conhecer Enam um homem que não a suporta - assim como ela - acaba descobrindo a Verdade que pode libertá-la para sempre. Uma história impactante! Reviravoltas incríveis! Você irá descobri um novo mundo, onde tudo pode acontecer. Inspirado em fatos reais “O grito de sobrevivência” irá te despertar. Entre nessa jornada e tente desvendar o mistério desta história. A busca da verdade pode estar mais próxima do que imagina!
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Sobre a Autora
Joice Lourenço é casada desde 2008, mora em Santa Catarina. Trabalha com Biscoitos e além de escrever seus romances, se dedica ao projeto "Livros que despertam", ajudando a expandir a literatura nacional.
Escreveu o romance “Simplesmente Ame”, "O despertar de uma canção", “Uma vida que surpreende” e também participou das antologias “Um pouco de nós”, “Amores de verão” (participou da organização) e “Jamais te esquecerei" (organizou), “Eu, você e o Natal”, da Mini antologia da Confraria de Letras de Joinville – SC e participou do projeto "Uma história em quatro mãos".
Já pensou acordar e perceber que não se lembra dos últimos cinco anos da sua vida? É isso que acontece com Tamires, quando ela acorda em um hospital no Brasil, sem lembrar o que tinha acontecido, muito menos que aqueles cinco anos tinham sido os mais intensos da sua vida e estavam apagados. Ela conta com a ajuda de Márcia, mãe de sua melhor amiga da qual ela também não se lembra. Tentando recomeçar e se lembrar, Tamires inicia uma trajetória surpreendente de descobertas sobre si, sobre a África, sobre as pessoas que passaram e que ficaram em sua vida.
Do outro lado tem Enam, um homem arrogante, rico e que não suporta Tamires. Eles se conhecem e ela o odeia de cara, ele também não faz questão de ser gentil. Mas a vida dos dois acaba por se entrelaçar. Percalços na vida de Enam fazem com que ele precisa encarar seus fantasmas do passado e se tornar um homem diferente. Ele tem as próprias descobertas para fazer e não pode evitar que Tamires faça parte disso.
A história é narrada em primeira pessoa, alternando entre os pontos de vista de Tamires e Enam, bem como alternando cenas que aconteceram na África e no Brasil. Gostei especialmente das cenas na África, pois me deixaram com aquela sensação de querer entender e montar o quebra-cabeça. O que tinha acontecido com ela? Como ela perdeu a memória? Quem eram os amigos que estavam ao seu lado durante a missão da África? São questionamentos que me fizeram não querer largar o livro. A prova disso é que eu só fui dormir quando terminei, às 3:00! Ou seja: é delicioso de ler! A leitura flui e você não quer largar até descobrir o último mistério.
O Grito de Sobrevivência não foi apenas uma leitura, ele foi como um alerta de coisas que estavam adormecidas em mim. Percebi como nós precisamos nos descobrir e redescobrir sempre. Que muitas vezes quando tudo parece realmente perdido, vai sim existir uma saída e que a fé, a esperança e o amor são as chaves para abrir as portas que parecem fechadas.
Meu primeiro contato com a autora, a Joice Lourenço, foi com o livro Simplesmente Ame, há alguns anos. Eu já tinha gostado da fluidez da narrativa dela, mas me surpreendi ainda mais com este livro, a Joice cresceu muito como escritora, ela faz transbordar emoções nas cenas, ela constrói bem cada personagem e me transportou para África e suas necessidades. Senti meu coração apertado em diversos momentos, senti a agonia da Tamires por não conseguir se lembrar de quem era e senti alegria quando ela percebe que tinha algo precioso dentro dela: a fé.
Então se eu pudesse resumir, esse livro é sobre descobrir sua própria fé, cultivar sua esperança e doar o seu amor, sem esquecer que é preciso recebê-lo de quem menos se espera.
Cada personagem é testado em seus defeitos e como ultrapassá-los por algo maior. A trajetória deles é permeada por dúvidas e perguntas que parecem sem respostas.
Além disso, se trata de uma ficção cristã que toca num ponto muito importante: a perseguição religiosa presente em muitos países. Aqui no Brasil temos liberdade de culto, então é um pouco difícil entender a realidade de países que não tem a mesma liberdade. Joice fez questão de nos mostrar como pessoas morrem diariamente por causa de sua fé. Ela toca nesse ponto delicado em pleno século XXI: não existe a tal liberdade que acreditamos. Pessoas matam quem crê diferente, pessoas morrem por não negarem sua fé. Esse ponto é marcante e fez meu coração ecoar milhares de gritos de histórias que já ouvi e que tinha esquecido. Me fez lembrar que preciso orar por essas pessoas espalhadas ao redor do mundo, me fez ver que meus problemas podem ser grandes para mim, mas existem tantas outras coisas maiores do que eu, mundo afora. O grito quem deu foi meu coração e enquanto escrevo essa resenha, meus olhos se enchem de lágrimas por pensar em quantas vezes as pequenas coisas me tiraram a paz, me fizeram chegar ao limite, esquecendo que existem dores maiores, medos maiores e que conto com uma ajuda maior: DEUS.
Cinco estrelas para este livro NACIONAL! Cinco estrelas para essa autora corajosa que não tem medo de expor sua fé e por mais que nem todos queiram compreender, ela ecoa o grito de milhares de corações espalhados pelo mundo.
E deixo um verso que exemplifica bem o que O Grito de Sobrevivência representa para mim:
“Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; porém p maior destes é o amor.” 1 Coríntios 13:13
ColaborAutora Fê Friederick Jhones
Eu sou uma apaixonada por histórias e pessoas, minha primeira escolha então foi a Psicologia, as palavras sempre fazendo meu mundo ter mais sentido, palavra cantada, escrita, falada, eu amo qualquer tipo de arte. Sou uma boba que chora com dramas de amor, amo finais felizes e clichês românticos, gosto de torcer por personagens que só existem na minha imaginação e passo horas em mundos variados, criando-os ou conhecendo-os pela voz de outros. Escrevo porque preciso e não saberia viver sem isso, artigos, reflexões, frases, contos, poesias, romances, todos os meus pedaços que dou ao mundo. Sou mãe de uma lady peluda que se chama Belle e tenho um marido lindo chamado Deivid Jhones, de quem roubei o sobrenome. Nasci na terra do acarajé, mas moro na cidade do bolo de rolo. Prazer, eu sou a Fê!
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Beijos Fê Jhones